ELIZANDRA DE COL
PALAVRAS QUE PODEM AJUDAR EM SUA VIDA.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
sábado, 3 de dezembro de 2011
Onde está Deus que me fez?

Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez? Que dá salmos entre a noite? Que nos faz doutos do que os animais da terra e nos faz mais sábios do que as aves do céu?
Jó 35.10,11
Perdemos muitas coisas por não meditar na Palavra de Deus. Se somos criaturas dEle, Ele, naturalmente, tem um compromisso conosco. No nosso mundo, qualquer casal que se une e produz um filho tem compromisso com a educação e o sustento dessa criança. Quando um homem e uma mulher se unem, têm a obrigação de alimentar, criar, educar, guardar e proteger o ser que eles produziram. Se não o fizerem, serão processados como criminosos, podendo ir para a cadeia. O mesmo é verdade em relação ao nosso Criador. Ele tem um compromisso conosco. Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez?
Antes de criar o homem, o Senhor criou todas as coisas para que ele tivesse um lar condigno. Proveu tudo de que necessitaria para viver. Após a casa estar pronta e preparada, Ele formou o homem do pó da terra e, da costela dele, fez a mulher. A seguir entregou à raça humana a autoridade para que fosse aqui, nesse mundo, como Ele: E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. (Gn 1.28).
Porém, com a queda de Adão, o homem transferiu as suas prerrogativas para o inimigo, e, deste modo, ficou nas mãos do ser perverso e maligno, causador de todo sofrimento que existe.
A grande tragédia de hoje não é mais o fato da queda ocorrida lá no jardim do Éden, mas a falta de conhecimento do significado da obra que o Senhor Jesus fez no Calvário. Após a morte de Cristo, o diabo foi expulso da posição que, enganosamente, tomara de Adão; o ser humano ganhou, então, o direito de ser novamente senhor da situação e voltar a ter comunhão com o Senhor Deus. Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez?
Por esta Palavra, somos desafiados a indagar onde está Aquele que teve idéia de criar um ser à Sua imagem e semelhança. A julgar pelo que as religiões ensinam, chegamos à conclusão de que Ele nos desamparou quando houve a queda e não fez qualquer coisa para nos redimir, ou o que fez foi insuficiente. Do jeito que os religiosos ensinam, Ele fracassou na Sua obra de redenção.
Não! Ele foi vitorioso! Deus nos comprou para Ele e nos fez mais que vencedores. Hoje, temos um direito legal de assumir a posição de triunfo. Somos a imagem e semelhança dEle aqui e agora. Temos de volta todas as prerrogativas necessárias para vencer qualquer situação.
A autoridade sobre as doenças - Que nos faz mais doutos do que os animais da terra (Jó 35.11). No relato da criação dos animais, Deus os declarava seres viventes. Sabemos que os animais vertebrados não são os únicos seres viventes, pois existem outros como os vírus e as bactérias. Estes, quando entram em contato com o nosso corpo, nos causam danos. Ao criar o homem, Deus conferiu-lhe o poder de dominar também sobre esses seres microscópicos: E Deus os abençoou e Deus lhes disse (...) dominai (...) sobre todo o animal que se move sobre a terra (Gn 1.28). Com a queda, o homem perdeu esse poder; no entanto, com a vinda do Senhor Jesus, o poder foi-lhe restaurado: E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda a enfermidade e todo mal (Mt 10.1). Em um primeiro momento, Jesus o deu para os 12 discípulos; em Lucas 10.9, foi estendido para os 70; depois, em Marcos 16.18, para todos os que crêem.
A autoridade sobre os demônios - E nos faz mais sábios do que as aves dos céus? (Jó 35.11). Na parábola do Semeador (Mc 4.4), o Senhor Jesus fala das aves dos céus que comeram a parte da semente jogada no caminho. Como os discípulos não entenderam, Ele explicou: A vós vos é dado saber os ministérios do Reino de Deus (...) os que estão junto ao caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo eles ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada no coração deles. No Éden, o Senhor Deus havia concedido ao homem poder para dominar as aves dos céus: E Deus os abençoou e Deus lhes disse (...) e dominai (...) sobre as aves dos céus (Gn 1.28). Por ter obedecido ao diabo, o homem perdeu essa autoridade; porém, o Senhor Jesus no-la devolveu: Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum (Lc 10.19).
A autoridade sobre os anjos - E Deus os abençoou e Deus lhes disse (...) e dominai os peixes do mar (Gn 1.28). O mar é composto por água. A água é símbolo da Palavra de Deus. No mundo do Senhor, existem seres - anjos, que fazem a obra de Deus. Originalmente, o homem recebeu de Deus o poder de dominar sobre eles, não no sentido de senhor para escravo. O homem determinaria e os anjos fariam a obra. Tal capacidade também foi perdida com a queda, entretanto, nos foi devolvida com o nosso nascimento: Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação? (Hb 1.14). Todos os anjos são espíritos. Nenhum deles tem carne ou osso. Foram criados para ministrar. Nunca para serem ministrados. Não devemos fazer orações a eles, nem lhes acender velas, ou agradecer-lhes. Nossas orações devem ser, unicamente, feitas ao Pai (Mateus 6.9). Qualquer oração feita a qualquer outro ser, é um desrespeito ao Senhor Deus e, portanto, é destinada ao demônio.
Os anjos não foram criados para serem servidos, quer por orações, ações de graça, velas etc. Eles foram enviados para servir, nunca para serem servidos.
E quem há de herdar a salvação? Aqueles que aceitaram o Senhor Jesus como Salvador e Senhor de sua vida: Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome (Jô 1.12). E como fazer para os anjos nos atenderem? No Salmo 103.20 está a resposta: Bendizei ao SENHOR, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra. Quando damos voz à Palavra de Deus, eles realizam a obra. Dar voz à Palavra de Deus, e crer nEla é determinar a bênção que afirma nos pertencer.
Que dá salmos entre a noite - Há períodos em nossa vida que, aparentemente, entramos na noite, na qual não há luz. Nessas horas, parece que Deus se esqueceu de nós e estamos desamparados. Se você se encontra em um desses períodos, "não entregue os pontos". Ele lhe dará salmos durante a noite. Você poderá cantar até atingir a Sua presença, e Ele, então virá em seu socorro. Paulo e Silas experimentaram o cumprimento dessa promessa em Filipos. Por expulsarem demônios, foram chicoteados e lançados ao cárcere, presos pelos pés ao junco. Em vez de ficarem se lamentando, murmurando contra o Senhor, eles louvavam a Deus. Ao atingir a presença dEle, veio a resposta do Senhor: Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. E, de repente, sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos (At 16.25,26). Naquela mesma noite, os apóstolos batizaram o carcereiro e toda sua família.
Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez? - O que você fará a partir de agora? Continuará vivendo como se tudo isso não fosse verdade, ou tomará a decisão mais sábia de sua vida, entregando-se completamente ao Senhor Jesus? Abra seu coração e Ele entrará, fazendo de você uma bênção. Ele tinha um propósito quando o fez, não O frustre.
Seu remédio é a Palavra
Há um segredo no ministério do Senhor Jesus e dos apóstolos que precisamos aprender para agir de igual modo. Eles não possuíam uma unção diferente da que o Senhor Deus nos concede; a geração deles também não era especial. Eles tinham um entendimento da Palavra de Deus que os fazia atuar como se fossem o próprio Onipotente. Em João 14.12, Jesus afirmou: Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim fará as mesma obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para o Pai. Paulo, o grande apóstolo, dizia: Posso todas as coisas naquele que me fortalece. Temos, então, dois textos, ditados pelo Santo Espírito, que nos dizem não haver, hoje razão para o cristão fracassar.
Ao contrário, eles nos dão o estímulo necessário para nós tomarmos posse da nossa bênção.
O problema é que temos sido mal ensinados. Ministrar-se em toda parte que não temos merecimento algum e que é só por misericórdia que o Senhor nos salva e nos concede qualquer bênção. Isso é completamente errado. E talvez, seja esse o seu problema. A grande verdade é a seguinte: você, independente de quem seja e do mal que esteja sofrendo, pode ser curado aí mesmo onde se encontra ou pode ter início da sua libertação.
Tudo que precisa saber é que você foi incluído na morte de Cristo.
Ele sofreu em seu lugar - Quando o homem pecou no jardim do Éden, ele trouxe para o nosso mundo a morte - a natureza do diabo. A partir desse ato, o diabo pôde intervir em nossa vida, fazendo-nos sofrer. Ele \"ganhou\" o direito de estar aqui neste mundo e trouxe com ele todos os seus \"anjos\" - demônios. Desde então, o homem tem experimentado todo o tipo de sofrimento.
O nosso destino seria mais terrível. Para sempre estaríamos condenados à perdição e, nas mãos do arquiinimigo, estaríamos condenados ao suplício eterno. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo Seu grande amor com que nos amou, enviou Seu Filho amado para morrer em nosso lugar. Ele, o Filho de Deus, é uma das pessoas que compõem a Trindade Santíssima. Deixou a Sua glória e desceu a este mundo sujo e perdido, tomando a forma de homem e rebaixando-Se de modo radical, para nos libertar completamente das mãos do maligno.
Chegou o dia: Ele permitiu que O prendessem, O condenassem e O pregassem numa cruz. Ali, Ele estava em nosso lugar. Enquanto sofria, o Pai O assistia. Mas, no momento em que Ele tomou sobre Si os nossos pecados, Ele foi abandonado pelo próprio Deus, foi afastado do Senhor, tal como Adão o fora lá no Paraíso. Adão foi afastado quando pecou, Ele, o Senhor Jesus, não pecou, portanto, nunca tornou-Se pecador; mas tornou-Se pecado em nosso lugar. Após ter sido desligado do Pai, Ele exclamou: Deus meu, Deus meu,por que me desamparaste? (Mt 27.46).
O quadro foi terrivelmente triste. Ele desceu ao inferno, onde pagou toda a nossa dívida, padecendo com tudo o que teríamos de sofrer. Recebeu nEle todas as nossas doenças e enfermidades, as nossas transgressões e iniqüidades, bem como o nosso castigo. Quando o Senhor viu que a obra toda estava concluída, que já não havia mais nenhum sofrimento que fosse necessário ser feito para redenção do homem, O Espírito Santo desceu ao inferno e reviveu a Jesus. E, naquele momento, exatamente no mesmo momento, Ele também reviveu a todos nós (Ef 2.4-7). Hoje, a provisão para a salvação, para a cura e para a solução de todos os problemas do homem, está garantida.
Remédio - Ninguém deve aceitar qualquer sofrimento em sua vida. A obra redentora do Senhor Jesus é bastante para qualquer pessoa se libertar de qualquer ataque do inimigo. Paulo, escrevendo aos romanos, deu-nos a fórmula para que essa verdade se manifeste em nossa vida: A saber, se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. A palavra \"salvo\" foi traduzida da palavra grega sozo, que significa curado, libertado, preservado e salvo. Confessar-se ao Senhor Jesus é tudo que você precisa fazer para se apropriar do que Ele realizou em seu favor.
Você, como qualquer outra pessoa, estava eternamente separado de Deus. O seu destino seria o mais tenebroso possível. Enquanto estivesse aqui neste mundo, o diabo poderia colocar em você enfermidades, dores, iniqüidades, transgressões e todo o tipo de castigo.Hoje, não. As coisas mudaram de figura. Agora, ele está derrotado, vencido, e já não tem sequer as chaves da morte e do inferno (Ap 1.18). Para você se livrar da destruição eterna, basta confessar-se ao Senhor Jesus.Veja bem, não é confessar simplesmente que o Senhor Jesus é seu Salvador. Mas sim confessar-se a Ele. É dizer-Lhe com toda sinceridade que agora você entende que Ele o substituiu, levando nEle tudo aquilo que você deveria levar, e que, portanto, você O aceita como seu Salvador, Substituto e Senhor. No instante em que você será salvo completamente. Tendo feito esse tipo de confissão, você pode estar certo de que, quando os seus olhos cerrarem-se aqui na terra, você irá para o Paraíso com Ele.
Mas Paulo orientou que devemos também crer que Ele ressuscitou dentre os mortos. Em Romanos 4.25, Ele explica isso melhor. Na ressurreição de Jesus, fomos justificados - inocentados. Então, quando você crê que Ele o substituiu e que ressuscitou para a sua justificação, o diabo perde todo e qualquer gancho que teria em sua vida. É como se Adão não tivesse pecado, e, portanto, como se ele, o diabo, nunca tivesse tido qualquer direito sobre você. Agora, de posse desse entendimento, você pode e deve repreender toda investida diabólica em seu ser e ficar completamente livre de seus sofrimentos. Compreenda que a Palavra de Deus é o seu remédio. Ela deve ser usada contra todo e qualquer ataque do inimigo. Isso funciona nesse exato momento, aí mesmo onde você encontra. Tome a sua decisão, repreenda o seu mal em o Nome de Jesus e viva completamente livre de todos os males.
Acordado, pois Jacó do seu sono, disse: Na verdade o SENHOR está neste lugar, e eu não o sabia (Gn 28.16).
A trajetória de Jacó muito tem a ver com a do cristão. Ele não era o primogênito, aquele que naturalmente herdaria a bênção. Mas, logo ao nascer, já tinha a sua mão presa ao calcanhar de seu irmão gêmeo. Por isso é chamado por muitos de enganador, o que é um erro. Jacó foi mais nobre que seu irmão e conquistou o lugar privilegiadíssimo de patriarca do povo escolhido e ancestral de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Examinando as Escrituras Sagradas, com a ajuda do Espírito Santo, constatamos que os acontecimentos na vida desse homem têm a ver com a vontade de Deus. O maior teria de servir ao menor.
A conquista da bênção - Quem é carnal sempre perderá, pois o pendor da carne é morte. Esaú não se preocupava com as coisas de Deus. Diz a Bíblia que ele era do campo - homem valente e caçador, porém rude. Jacó, bem ao contrário de seu irmão, vivia em tendas, de modo pacato, contemplativo e simples, mas, ao mesmo tempo, interessado nas coisas espirituais. Ele era uma pessoa que esperava em Deus. Quem espera no Senhor sempre vence.
Esaú, de pronto, arrumou duas esposas hetéias, que se tornaram uma amargura de espírito para os pais dele. Jacó resolveu esperar em Deus. Certo dia, Esaú chegou do campo com fome e viu que Jacó havia preparado um guisado de lentilhas. Pediu, então, ao seu irmão que lhe deixasse comer daquele prato. Jacó negociou e conseguiu de Esaú a promessa de trocar seu direito à primogenitura por aquela iguaria. Mais, tarde, Rebeca, a mãe, forçou Jacó a tomar posse daquilo que, licitamente, havia conquistado, fazendo-o vestir-se com as roupas de seu irmão para receber a bênção do seu pai, Isaque. Já ouvi pessoas famosas dizerem que ele roubou a bênção do irmão, ou que o enganou. Eu discordo, pois o próprio Isaque a Esaú disse: Veio o teu irmão com sutileza e tomou a tua bênção (Gn 27.35).
A importância da obediência - Certo dia, Isaque se dirigiu a Jacó e o mandou à terra dos familiares de sua mãe. Lá, deveria conseguir uma esposa (Gn 28.12) prontamente obedeceu. A obediência é um dos requisitos básicos para quem quer agradar a Deus. Nela há uma grande recompensa. As orientações do Senhor devem ser acatadas e jamais desprezadas, ou mesmo questionadas. Enquanto caminhava em direção de Padã-Arã, para onde fora enviado pelo seu pai, Jacó teve um encontro com o Senhor Deus que mudou sua vida. O Senhor prometeu que o acompanharia e faria dele uma pessoa abençoada, assim como fez de seu pai Isaque e de Abraão, seu avô.
A decisão acertada - Durante sua caminhada, Jacó chegou num certo lugar. Já estava anoitecendo. Ele parou, escolheu uma pedra, colocou-a como cabeceira, e ali deitou sua cabeça. Ao dormir, sonhou que via uma escada colocada unindo a terra e o céu, na qual os anjos de Deus subiam e desciam (Gn 28.12).
Como já firmei, a trajetória de Jacó tipifica a nossa. Enquanto é dia, devemos caminhar; isto é, enquanto a Palavra nos está sendo revelada, é preciso prosseguir, tomar decisões. Mas, quando a noite cai (as revelações cessam), é necessário parar e não dar nem mais um passo; ou seja, não devemos tomar decisões até que o sol (Palavra) volte a brilhar (revelar-se). A vida natural muito se assemelha à vida espiritual.
Ele escolheu uma pedra, aquela que mais lhe agradou e fez dela sua cabeceira. Isso nos ensina que devemos escolher uma das promessas que Ele nos tem feito e colocar sobre ela a nossa fé. Enquanto dormia, o Senhor Deus deu a Jacó uma revelação e lhe conferiu promessas que havia feito a seus pais. Acordado, ele tomou a pedra que lhe servira de cabeceira, derramou sobre ela azeite e fez dela a coluna da casa de Deus. Esse fato nos revela uma bela lição: devemos assumir aquela promessa que o Senhor Deus mais usou para nos falar, colocar sobre ela nossa unção, e torná-la nossa plataforma de vida e coluna do nosso ministério.
Em 1984, depois de passar um pouco mais de dois anos sofrendo com um resfriado, ou rinite alérgica, o Senhor me permitiu conhecer, enquanto lia no livro O Nome de Jesus, de Kenneth Hagin, a doutrina da fé real, a qual chamo de determinação. A revelação iluminou meu coração e me abriu o entendimento para duas passagens bíblicas que eu já conhecia de cor, mas que nunca havia compreendido bem. A primeira está em João 14.13, em que se lê: E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Num abrir e fechar de olhos, eu vi onde estava errando. Hagin escreveu que a palavra pedirdes fora mal traduzida. Esse verbo, no grego, tem sentido de exigir, determinar. A partir daí sabia que não precisava mais pedir a minha cura, mas determiná-la, ou exigí-la.
A segunda passagem se encontra em Marcos 11.22.23: E Jesus respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus, porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito. Era só seguir orientações. Foi o que eu fiz.
Seria uma loucura completa de minha parte, se eu desprezasse a pedra (revelação) e ficasse orando ao Senhor para que Ele me desse uma nova revelação. Aquela pedra, que o Senhor acabara de me dar, como a porta do céu. Ao reivindicar o que aprendi, o meu resfriado acabou completamente. Tudo que fiz foi colocar sobre a pedra a minha unção - o meu entendimento. Desde então, essa "portinha", que é a revelação, tem me ajudado entrar pala Porta (Sl 100), que é o Senhor Jesus, e assumir tudo o que me pertence em Cristo. O nosso encontro com Deus se dá na revelação da Palavra que Ele nos permite ter. É na revelação da Sua Palavra que o Senhor está.
O Senhor Jesus é a resposta

Sujeito a todo tipo de sofrimento desde a queda de Adão, o homem clama ao Criador, pedindo a solução para seus infortúnios. O Senhor Jesus veio como a Resposta de Deus ao homem, livrando-o de seus males. A solução está em conhecê-lo e crer na obra que Ele fez em nosso favor.
O ato deliberado de Adão, desrespeitando a Palavra de Deus, nunca deveria ter sido cometido. Resultado: todos nós sofremos as conseqüências. A partir de então, o homem começou a pedir ajuda aos céus, e o Senhor Deus passou a responder à medida que os pedidos eram feitos. No entanto, uma solução definitiva era necessária para que o ser humano ficasse livre da escravidão do maligno de uma vez por todas.
No Salmo 143, vemos como Davi orou, representando todo o clamor da raça humana:
• Ó SENHOR, ouve a minha oração! Inclina os ouvidos às minhas súplicas; escuta-me (v.la).
• Não entres em juízo com o teu servo (v. 2a).
• Ouve-me depressa ó SENHOR! O meu espírito desfalece; não escondas de mim a tua face (v. 7a).
• Faze-me ouvir a tua benignidade [...] Faze-me saber o caminho que devo seguir (v. 8a).
• Livra-me (v. 9a).
• Ensina-me a fazer a tua vontade [...] Guie-me o teu bom Espírito por terra plana (v.10).
• Vivifica-me, ó Senhor, por amor do teu nome [...] Tira a minha alma da angústia (v.11).
• E, por tua misericórdia, desarraiga os meus inimigos e destrói a todos os que angustiam a minha alma, pois sou teu servo (v. 12).
A resposta de Deus – O Senhor Deus enviou o Seu Filho unigênito em resposta ao clamor universal do homem, aos pedidos que este fazia ou faria algum dia. O Senhor Jesus veio como homem, tornando-Se igual a nós para tomar o nosso lugar. Ele morreu em nosso favor pata tirar-nos do domínio de Satanás e transportar-nos para o Reino de Deus. Entretanto, essa obra não seria algo mágico, a qual aconteceria em um estalar de dedos.
Para que fôssemos libertos de todo envolvimento maligno, seria preciso que nos fossem transmitidas todas as informações a respeito do reino de Deus e do que precisamos fazer para livrar-nos das ações do inimigo: E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho [as Boas Notícias] do Reino de Deus e dizendo: O tempo está cumprido [findou o tempo da autoridade do diabo sobre o homem], e o Reino de Deus está próximo [está à mão, ao alcance do homem]. Arrependei-vos [mudem a maneira de pensar e agir] e crede no evangelho [acreditem nas Boas Novas] (Mc 1.14,15). De posse desses ensinamentos, o homem pode desempenhar o importante papel que possui no ato da salvação. Cabe a nós tomar a decisão e determinar de que modo viveremos.
O que aprenderam os apóstolos – Durante pouco mais de três anos, um grupo de pessoas, chamadas pessoalmente pelo Senhor Jesus e conhecidas como Seus discípulos ou apóstolos, conviveu com o Mestre. Dia e noite, eles andavam ao Seu lado, vendo o Senhor ministrar o poder de Deus.
Por meio dos quatro Evangelhos, somos informados de que a primeira parte do ministério do Senhor Jesus foi ocupada com a ministração da Palavra de Deus; a segunda, com a pregação da Palavra, e a terceira, com o uso do poder de Deus. Assim, a obra era feita pelo nosso Salvador. Os apóstolos aprenderam que todos os ensinamentos do Senhor Jesus consistiam em aplicar as Escrituras a Ele mesmo: Ele era a Resposta de Deus. O senhor dizia: Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam (Jô 5.39).
Após a morte e ressurreição do Senhor Jesus, Seus discípulos, obedecendo às Suas determinações, partiram para ensinar o que haviam aprendido a todas as pessoas. Como o sucesso que obtinham incomodava os sacerdotes judaicos, os discípulos e muitos cristãos foram presos, açoitados e proibidos de ensinar a respeito do Nome do Senhor Jesus, o qual fazia tantos milagres pelas mãos dos apóstolos, da mesma forma que Ele realizara. A despeito de todos os sentimentos que padeceram, os discípulos saíram felizes por terem sido julgados, dignos de sofrerem afrontas pelo Nome do Senhor (At 5.41) e continuaram a transmitir o que de mais precioso haviam visto nos ensinamentos do Mestre (At 5.42).
O Senhor Jesus é a Resposta de Deus aos problemas do homem, por isso, os apóstolos ensinavam e anunciavam Jesus Cristo. Por que o discurso deles não se tornava repetitivo e, com o passar dos dias, enjoado? Porque eles não repetiam as mesmas coisas, mas provavam, pelas Escrituras, que todas as promessas e declarações feitas em todo o Antigo Testamento apontavam para um só ponto: o Senhor Jesus. Ele era a Resposta de Deus a todas as necessidades do homem. Essa é a mensagem que foi perdida no decorrer dos séculos e substituída por uma infinidade de doutrinas religiosas que, juntas, não valem um centavo. Que a Igreja do Senhor acorde e volte a ensinar e a pregar o Senhor Jesus Cristo, Resposta de Deus para todos os nossos males.
A pregação de Paulo – O erudito judeu, outrora fariseu, perseguidor do Nome de Jesus, que se converteu em um encontro monumental com o nosso Salvador na Estrada de Damasco, tinha uma mensagem idêntica à dos outros apóstolos: E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus (1 Co 2.1-5).
Esse tipo de ministério sacudirá o mundo atual. Por que trocaram a Verdade de Deus pela falácia da sabedoria humana? Pó que decidiram aprender a estratégia dos filósofos e dos demais peritos nas ciências de comunicação e desprezaram a unção que envolveu os profetas e os apóstolos do Senhor? Por que teorizar, se temos a Resposta de Deus às suplicas do homem?
O que faremos? – É hora de voltarmos a praticar a plena vontade do senhor Deus, ou teremos sérios problemas no Grande Dia. Estas foram as últimas palavras do Senhor, a Sua última vontade e o Seu último mandamento: E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! (Mt 28.18-20)
A solução para todos os nossos males e os de toda a humanidade está em conhecer ao Senhor Jesus e crer no que Ele nos ensinou e ordenou.
O que você fará?
O adultério
Atualmente, os meios de comunicação, principalmente a televisão, criaram o conceito de que o adultério é algo normal e, por isso, entre as pessoas que não servem a Deus, ele é aceito como parte da vida. Entretanto, há pouco tempo, esse ato insensato era considerado crime até na lei brasileira. A família está em perigo. Por causa desse pecado, muitos sequer se recordam do número de vezes que se casaram ou foram "morar" com alguém. Há pais que, nos fins de semanas, têm de passar em duas, três ou mais casas para pegar filhos - estes com comportamentos diversificados, de acordo com a educação que recebem - a fim de levá-los para passear. Essa não é a vida que o Senhor Deus intencionou para os Seus filhos. Querido leitor, tenho certeza de que, por trás do adultério, existe a ação de uma potestade. Leia atentamente esta mensagem e aprenda a não se deixar levar por esse espírito que tem dominado muitas vidas. TEMOR AO SENHOR - A Bíblia é clara sobre o adultério, a separação e o divórcio, os quais são detestáveis para o nosso Criador. Tais desvios, no entanto, têm-se tornado "comuns" até entre o povo de Deus. O que tem faltado a muitos é temor ao Senhor. O que faz uma pessoa adulterar? Curiosidade? Necessidade de encontrar uma pessoa que seja o amor de sua vida? Incapacidade de o cônjuge realizar o outro? Mente fraca? Repito minha opinião: a causa do adultério está na falta de temor ao Senhor. Veja algumas bênçãos que estão à disposição daqueles que temem a Deus (a lista poderia ser bem maior, porém, por falta de espaço, cito apenas algumas): Compartilham do segredo do Senhor: O segredo do SENHOR é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto (SI 25.14). Recebem a bondade de Deus: Oh! Quão grande é a tua bondade, que guardaste para os que te temem, e que tu mostraste àqueles que em ti confiam na presença dos filhos dos homens! (SI 31.19). O Senhor os contempla: Eis que os olhos do SENHOR estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia (SI 33.18). O anjo os guarda: O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra (SI 34.7). Não têm falta de coisa alguma: Temei ao SENHOR, vós os seus santos, pois não têm falta alguma aqueles que o temem (SI 34.9). Não lutam sozinhos: Deste um estandarte aos que te temem, para o arvorarem no alto peta causa da verdade (SI 60.4). Possuem uma herança: Pois tu, ó Deus, ouviste os meus votos; deste-me a herança dos que temem o teu nome (SI 61.5). Têm a salvação: Certamente que a salvação está perto daqueles que o temem, para que a glória habite em nossa terra (SI 85.9). Têm os dias aumentados: O temor do SENHOR aumenta os dias, mas os anos dos ímpios serão abreviados (Pv 10.27). Escapam dos laços da morte: O temor do SENHOR é uma fonte de vida para preservar dos laços da morte (Pv 14.27). O ADÚLTERO É UM PROFANO - Profana é a pessoa que despreza as instituições estabelecidas pelo Senhor. Esaú era o filho primogénito de Isaque e Rebeca, e era também gémeo de Jacó, o qual nasceu logo a seguir, preso ao calcanhar do irmão mais velho. Naquela época, havia a instituição da primogenitura, o que significava a dedicação de uma bênção especial do pai ao filho mais velho, a liderança sobre a família após a morte do pai e o recebimento de uma herança em dobro em relação à dos demais filhos. Desde cedo, Esaú se encantou com a vida selvagem. A caça era a sua paixão, e ele costumava passar horas na mata. Quando voltava, Esaú preparava as suas presas e convidava o pai para saboreálas, fazendo com que Isaque o admirasse. Jacó era um homem que vivia em cabanas, contemplativo e mais espiritual. Um dia, Esaú, ao retornar do campo, chegou cansado e viu que o irmão havia preparado um suculento prato de lentilhas. Então, Esaú pediu-lhe que lhe desse um pouco daquele alimento. Jacó lhe perguntou se ele lhe venderia o seu direito de IBI primogenitura por aquele prato de lentilhas. Sem pensar nas consequências, Esaú respondeu que "sim". Eis a narrativa: E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do campo e estava ele cansado. E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peco-te, comer desse guisado vermelho, porque estou cansado. Por isso, se chamou o seu nome Edom. Então, disse Jacó: Vende-me, hoje, a tua primogenitura. E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a primogenitura? Então, disse Jacó: jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a faço. E faço deu pão a Esaú e o guisado das lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e foi-se. Assim, desprezou Esaú a sua primogenitura (Gn 25.29-34). Tal ato displicente de Esaú foi considerado profano pelo Senhor, daí lermos na Epístola aos Hebreus: E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que, com lágrimas, o buscou (Hb 12.16,17). Esaú considerou sem valor a instituição da primogenitura; o que desejava era satisfazer o seu apetite. Depois, quando caiu em si, com lágrimas, buscou arrependimento, pois queria herdar a bênção, mas foi rejeitado. Você pode estar pensando: "O que toda essa história tem a ver com o adultério?" Explicarei: assim como Esaú profanou a instituição da primogenitura, quem se dá ao adultério está profanando a instituição do matrimónio, cuja origem está no Senhor. As desculpas podem ser muitas e variadas para que uma pessoa caia em adultério, contudo, nenhuma delas resiste à seguinte confrontação: quem teme o Senhor tem prazer em Sua lei e abomina o pecado. O DIVÓRCIO NÃO É UM ESCAPE - Há casados que vêem na lei dos homens uma "brecha" para se envolverem com outra pessoa. Essa "abertura" chama-se divórcio. Entretanto, tal instituto é aborrecido pelo Senhor, pois não é a Sua vontade, e, portanto, não deve ser aceito por quem ama, de fato, a Palavra de Deus: Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que aborrece o repúdio [divórcio] e aquele que encobre a violência com a sua veste, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais (Ml 2.16). Não é boa coisa gostar daquilo que o Senhor aborrece... O divórcio é abominado pelo Senhor e só foi permitido em uma única exceção, no caso de adultério - e isso por causa da dureza do coração de quem não conhece o que é perdão: Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o l homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem. Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim. Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério (Mt 19.3-9). Seremos julgados pela Palavra do Senhor. Isso alarmou os discípulos, que, conscientes dos problemas que surgem no casamento - por causa da rendição que alguns cônjuges fazem ao inimigo -, manifestaram-se perplexos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar (v. 10). O Senhor Jesus não apoia a decisão de alguém permanecer solteiro somente pelo temor de haver algum problema futuro no casamento,mas apenas no caso de uma pessoa receber esse dom: Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pêlos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba (vv. 11,12). A verdade é que de nada adianta argumentar, citar casos, falar de necessidades, pois o Senhor é Deus de milagres e pode fazer o que for necessário para manter um casamento e torná-lo feliz. Voltando ao exemplo de Esaú, para ele, o que importava era satisfazer o seu apetite imediato, o resto... Bem, o resto de nada valia. Não é isso o que acontece às pessoas que cedem à tentação? Quem não respeita o que foi instituído pelo Senhor, mais tarde, ouvirá de Seus lábios: E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? (Lc 6.46). Alguns dizem que Deus os compreende, que Ele sabe o que sofreram, e, por isso, está até permitindo que sejam usados em Sua obra, fazendo-os transmitir a Palavra, expulsar demônios e operar milagres. Isso pode servir como justificativa à sociedade, mas não será argumento para o Dia do Julgamento. Muitas pessoas se surpreenderão ao constatarem que a Palavra de Deus não muda! O Senhor Jesus nos adiantou qual será a 9 Sua resposta a quem profana os institutos divinos: Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome7 E, em teu nome, não expulsamos demónios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartaivos de mi m, vós que praticais a iniquidade (Mt 7.22,23). E OS RECÉM-CONVERTIDOS? - Uma coisa é a pessoa já ter sido iluminada com a Palavra, ter-se "convertido" ao Senhor, mas tomar atitudes contrárias à vontade de Deus. Outra, bem diferente, é alguém viver nas trevas, com a vida enredada pelo diabo, mas, um dia, ouvir a Palavra do Senhor, atender ao Seu apelo e converter-se a Ele. Essas são atitudes diretamente opostas entre si. Há pessoas que, mesmo se dizendo cristãs, procuram encontrar uma oportunidade para ter uma nova experiência conjugal, abandonando o companheiro e contraindo casamento com outra pessoa. O apóstolo Paulo enfrentou em seus dias um problema que ocorre ainda hoje: Mas, aos outros, digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe (1 l Co 7.12,13). Paulo referia-se à situação dos irmãos que, ao se converterem, já estavam casados: o que fazer no caso de o cônjuge não receber também o Senhor Jesus? Claramente, o apóstolo ensina que, se o descrente não repudiar o cônjuge cristão, este deve permanecer casado, pois, dessa forma, a família é santificada: Porque o marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido. Doutra sorte, os vossos filhos seriam imundos; mas, agora, são santos (v. 14). Um pouco antes, Paulo falara que o cristão divorciado não deveria casar-se novamente, mas, ao contrário disso, deveria lutar para fazer seu casamento: Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher (v. 11). Dessa forma, o conselho vale para todo cristão, quer recém-convertido ou não. Paulo concluiu o assunto de forma brilhante, dizendo que cada um deveria ficar na posição em que fora chamado pelo Senhor: E, assim, cada um ande como Deus lhe repartiu, cada um, como o Senhor o chamou. É o que ordeno em todas as igrejas (v. 17). A LOUCURA DOS ADÚLTEROS - As Escrituras nos advertem a que sejamos sábios, vigiemos, pois o nosso adversário quer tragarnos: Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragara (1 Pé 5.8). Eu era menino, contando meus oito ou nove anos, sem saber ao certo o que era o adultério, pois ainda tinha um entendimento muito pequeno dessa coisa vil, mas o que li na Palavra de Deus causou um impacto tão grande em minha vida, que logo orei, dizendo: "Senhor, eu jamais quero cometer esse 'negócio' de adultério. Livra-me disso, Senhor!" A Palavra alerta: O que adultera com uma mulher é • falto de entendimento; destro! a sua alma o que tal faz. Achará castigo e vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará. Porque furioso é o ciúme do marido; e de maneira nenhuma perdoará no dia da vingança. Nenhum resgate aceitará, nem consentirá, ainda que multipliques os presentes (Pv 6.32-35). De que adianta uma pessoa ser infiel ao cônjuge? O prazer que o relacionamento ilícito gera é acompanhado de peso de consciência (no caso daqueles que ainda não a têm cauterizada), de sofrimentos físicos (pois o diabo passa a ter acesso à vida da pessoa, causando-lhe diversos males) e, acima de tudo, do distanciamento de Deus - e isso será por toda a eternidade, caso a pessoa, antes de morrer, não se arrependa e não entregue a vida a Jesus. Um dia, quando estivermos ante o Tribunal de Deus, tudo virá à tona; por mais secreto que o ato tenha sido, ele será exibido a todos (isso não vale para quem for redimido, pois a Bíblia diz que, quando Deus nos perdoa, Ele apaga, esquece completamente os nossos pecados - Is 43.25; Mq 7.19)! Que loucura! Que vergonha eterna acompanhará o infiel! W. V. Grant, em seu livro A maior Reunião de todos os tempos, assim adverte às mulheres infiéis - mas tal advertência serve também aos maridos infiéis: Vós mulheres que traís vossos maridos, os demónios da sensualidade vos farão abraçar e beijar as chamas do inferno por toda a eternidade. É HORA DE ARREPENDIMENTO - Se Você já cometeu esse pecado, mas, até então, achava que era "normal", confesse-o agora ao Senhor e peca-Lhe perdão. Se você está praticando adultério, pare com isso hoje mesmo e rogue a Deus que lhe perdoe e o liberte desse espírito. Se você é tentado a adulterar, repreenda esse demónio que quer fazê-lo cair e peça forças ao Senhor para resistir ao mal. Observe o que é correio, pratique a justiça de Deus em todo tempo (SI 106.3); ore como o salmista, e Deus lhe perdoará e dará vestes alvas como a neve. Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado. Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares. Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe. Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria. Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste. Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustem-me com um espírito voluntário. Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão. Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua louvará altamente a tua justiça. Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoará o teu louvor. Porque não comprazes em sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus (SI 51.1-17).
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