sábado, 3 de dezembro de 2011

Onde está Deus que me fez?

Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez? Que dá salmos entre a noite? Que nos faz doutos do que os animais da terra e nos faz mais sábios do que as aves do céu?
Jó 35.10,11

Perdemos muitas coisas por não meditar na Palavra de Deus. Se somos criaturas dEle, Ele, naturalmente, tem um compromisso conosco. No nosso mundo, qualquer casal que se une e produz um filho tem compromisso com a educação e o sustento dessa criança. Quando um homem e uma mulher se unem, têm a obrigação de alimentar, criar, educar, guardar e proteger o ser que eles produziram. Se não o fizerem, serão processados como criminosos, podendo ir para a cadeia. O mesmo é verdade em relação ao nosso Criador. Ele tem um compromisso conosco. Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez?

Antes de criar o homem, o Senhor criou todas as coisas para que ele tivesse um lar condigno. Proveu tudo de que necessitaria para viver. Após a casa estar pronta e preparada, Ele formou o homem do pó da terra e, da costela dele, fez a mulher. A seguir entregou à raça humana a autoridade para que fosse aqui, nesse mundo, como Ele: E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. (Gn 1.28).

Porém, com a queda de Adão, o homem transferiu as suas prerrogativas para o inimigo, e, deste modo, ficou nas mãos do ser perverso e maligno, causador de todo sofrimento que existe.

A grande tragédia de hoje não é mais o fato da queda ocorrida lá no jardim do Éden, mas a falta de conhecimento do significado da obra que o Senhor Jesus fez no Calvário. Após a morte de Cristo, o diabo foi expulso da posição que, enganosamente, tomara de Adão; o ser humano ganhou, então, o direito de ser novamente senhor da situação e voltar a ter comunhão com o Senhor Deus. Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez?

Por esta Palavra, somos desafiados a indagar onde está Aquele que teve idéia de criar um ser à Sua imagem e semelhança. A julgar pelo que as religiões ensinam, chegamos à conclusão de que Ele nos desamparou quando houve a queda e não fez qualquer coisa para nos redimir, ou o que fez foi insuficiente. Do jeito que os religiosos ensinam, Ele fracassou na Sua obra de redenção.
Não! Ele foi vitorioso! Deus nos comprou para Ele e nos fez mais que vencedores. Hoje, temos um direito legal de assumir a posição de triunfo. Somos a imagem e semelhança dEle aqui e agora. Temos de volta todas as prerrogativas necessárias para vencer qualquer situação.

A autoridade sobre as doenças - Que nos faz mais doutos do que os animais da terra (Jó 35.11). No relato da criação dos animais, Deus os declarava seres viventes. Sabemos que os animais vertebrados não são os únicos seres viventes, pois existem outros como os vírus e as bactérias. Estes, quando entram em contato com o nosso corpo, nos causam danos. Ao criar o homem, Deus conferiu-lhe o poder de dominar também sobre esses seres microscópicos: E Deus os abençoou e Deus lhes disse (...) dominai (...) sobre todo o animal que se move sobre a terra (Gn 1.28). Com a queda, o homem perdeu esse poder; no entanto, com a vinda do Senhor Jesus, o poder foi-lhe restaurado: E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem e para curarem toda a enfermidade e todo mal (Mt 10.1). Em um primeiro momento, Jesus o deu para os 12 discípulos; em Lucas 10.9, foi estendido para os 70; depois, em Marcos 16.18, para todos os que crêem.

A autoridade sobre os demônios - E nos faz mais sábios do que as aves dos céus? (Jó 35.11). Na parábola do Semeador (Mc 4.4), o Senhor Jesus fala das aves dos céus que comeram a parte da semente jogada no caminho. Como os discípulos não entenderam, Ele explicou: A vós vos é dado saber os ministérios do Reino de Deus (...) os que estão junto ao caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo eles ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada no coração deles. No Éden, o Senhor Deus havia concedido ao homem poder para dominar as aves dos céus: E Deus os abençoou e Deus lhes disse (...) e dominai (...) sobre as aves dos céus (Gn 1.28). Por ter obedecido ao diabo, o homem perdeu essa autoridade; porém, o Senhor Jesus no-la devolveu: Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum (Lc 10.19).

A autoridade sobre os anjos - E Deus os abençoou e Deus lhes disse (...) e dominai os peixes do mar (Gn 1.28). O mar é composto por água. A água é símbolo da Palavra de Deus. No mundo do Senhor, existem seres - anjos, que fazem a obra de Deus. Originalmente, o homem recebeu de Deus o poder de dominar sobre eles, não no sentido de senhor para escravo. O homem determinaria e os anjos fariam a obra. Tal capacidade também foi perdida com a queda, entretanto, nos foi devolvida com o nosso nascimento: Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação? (Hb 1.14). Todos os anjos são espíritos. Nenhum deles tem carne ou osso. Foram criados para ministrar. Nunca para serem ministrados. Não devemos fazer orações a eles, nem lhes acender velas, ou agradecer-lhes. Nossas orações devem ser, unicamente, feitas ao Pai (Mateus 6.9). Qualquer oração feita a qualquer outro ser, é um desrespeito ao Senhor Deus e, portanto, é destinada ao demônio.
Os anjos não foram criados para serem servidos, quer por orações, ações de graça, velas etc. Eles foram enviados para servir, nunca para serem servidos.
E quem há de herdar a salvação? Aqueles que aceitaram o Senhor Jesus como Salvador e Senhor de sua vida: Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome (Jô 1.12). E como fazer para os anjos nos atenderem? No Salmo 103.20 está a resposta: Bendizei ao SENHOR, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra. Quando damos voz à Palavra de Deus, eles realizam a obra. Dar voz à Palavra de Deus, e crer nEla é determinar a bênção que afirma nos pertencer.

Que dá salmos entre a noite - Há períodos em nossa vida que, aparentemente, entramos na noite, na qual não há luz. Nessas horas, parece que Deus se esqueceu de nós e estamos desamparados. Se você se encontra em um desses períodos, "não entregue os pontos". Ele lhe dará salmos durante a noite. Você poderá cantar até atingir a Sua presença, e Ele, então virá em seu socorro. Paulo e Silas experimentaram o cumprimento dessa promessa em Filipos. Por expulsarem demônios, foram chicoteados e lançados ao cárcere, presos pelos pés ao junco. Em vez de ficarem se lamentando, murmurando contra o Senhor, eles louvavam a Deus. Ao atingir a presença dEle, veio a resposta do Senhor: Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. E, de repente, sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos (At 16.25,26). Naquela mesma noite, os apóstolos batizaram o carcereiro e toda sua família.

Mas ninguém diz: Onde está Deus, que me fez? - O que você fará a partir de agora? Continuará vivendo como se tudo isso não fosse verdade, ou tomará a decisão mais sábia de sua vida, entregando-se completamente ao Senhor Jesus? Abra seu coração e Ele entrará, fazendo de você uma bênção. Ele tinha um propósito quando o fez, não O frustre.
Seu remédio é a Palavra

Há um segredo no ministério do Senhor Jesus e dos apóstolos que precisamos aprender para agir de igual modo. Eles não possuíam uma unção diferente da que o Senhor Deus nos concede; a geração deles também não era especial. Eles tinham um entendimento da Palavra de Deus que os fazia atuar como se fossem o próprio Onipotente. Em João 14.12, Jesus afirmou: Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim fará as mesma obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para o Pai. Paulo, o grande apóstolo, dizia: Posso todas as coisas naquele que me fortalece. Temos, então, dois textos, ditados pelo Santo Espírito, que nos dizem não haver, hoje razão para o cristão fracassar.

Ao contrário, eles nos dão o estímulo necessário para nós tomarmos posse da nossa bênção.
O problema é que temos sido mal ensinados. Ministrar-se em toda parte que não temos merecimento algum e que é só por misericórdia que o Senhor nos salva e nos concede qualquer bênção. Isso é completamente errado. E talvez, seja esse o seu problema. A grande verdade é a seguinte: você, independente de quem seja e do mal que esteja sofrendo, pode ser curado aí mesmo onde se encontra ou pode ter início da sua libertação.

Tudo que precisa saber é que você foi incluído na morte de Cristo.

Ele sofreu em seu lugar - Quando o homem pecou no jardim do Éden, ele trouxe para o nosso mundo a morte - a natureza do diabo. A partir desse ato, o diabo pôde intervir em nossa vida, fazendo-nos sofrer. Ele \"ganhou\" o direito de estar aqui neste mundo e trouxe com ele todos os seus \"anjos\" - demônios. Desde então, o homem tem experimentado todo o tipo de sofrimento.

O nosso destino seria mais terrível. Para sempre estaríamos condenados à perdição e, nas mãos do arquiinimigo, estaríamos condenados ao suplício eterno. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo Seu grande amor com que nos amou, enviou Seu Filho amado para morrer em nosso lugar. Ele, o Filho de Deus, é uma das pessoas que compõem a Trindade Santíssima. Deixou a Sua glória e desceu a este mundo sujo e perdido, tomando a forma de homem e rebaixando-Se de modo radical, para nos libertar completamente das mãos do maligno.

Chegou o dia: Ele permitiu que O prendessem, O condenassem e O pregassem numa cruz. Ali, Ele estava em nosso lugar. Enquanto sofria, o Pai O assistia. Mas, no momento em que Ele tomou sobre Si os nossos pecados, Ele foi abandonado pelo próprio Deus, foi afastado do Senhor, tal como Adão o fora lá no Paraíso. Adão foi afastado quando pecou, Ele, o Senhor Jesus, não pecou, portanto, nunca tornou-Se pecador; mas tornou-Se pecado em nosso lugar. Após ter sido desligado do Pai, Ele exclamou: Deus meu, Deus meu,por que me desamparaste? (Mt 27.46).

O quadro foi terrivelmente triste. Ele desceu ao inferno, onde pagou toda a nossa dívida, padecendo com tudo o que teríamos de sofrer. Recebeu nEle todas as nossas doenças e enfermidades, as nossas transgressões e iniqüidades, bem como o nosso castigo. Quando o Senhor viu que a obra toda estava concluída, que já não havia mais nenhum sofrimento que fosse necessário ser feito para redenção do homem, O Espírito Santo desceu ao inferno e reviveu a Jesus. E, naquele momento, exatamente no mesmo momento, Ele também reviveu a todos nós (Ef 2.4-7). Hoje, a provisão para a salvação, para a cura e para a solução de todos os problemas do homem, está garantida.

Remédio - Ninguém deve aceitar qualquer sofrimento em sua vida. A obra redentora do Senhor Jesus é bastante para qualquer pessoa se libertar de qualquer ataque do inimigo. Paulo, escrevendo aos romanos, deu-nos a fórmula para que essa verdade se manifeste em nossa vida: A saber, se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. A palavra \"salvo\" foi traduzida da palavra grega sozo, que significa curado, libertado, preservado e salvo. Confessar-se ao Senhor Jesus é tudo que você precisa fazer para se apropriar do que Ele realizou em seu favor.

Você, como qualquer outra pessoa, estava eternamente separado de Deus. O seu destino seria o mais tenebroso possível. Enquanto estivesse aqui neste mundo, o diabo poderia colocar em você enfermidades, dores, iniqüidades, transgressões e todo o tipo de castigo.Hoje, não. As coisas mudaram de figura. Agora, ele está derrotado, vencido, e já não tem sequer as chaves da morte e do inferno (Ap 1.18). Para você se livrar da destruição eterna, basta confessar-se ao Senhor Jesus.Veja bem, não é confessar simplesmente que o Senhor Jesus é seu Salvador. Mas sim confessar-se a Ele. É dizer-Lhe com toda sinceridade que agora você entende que Ele o substituiu, levando nEle tudo aquilo que você deveria levar, e que, portanto, você O aceita como seu Salvador, Substituto e Senhor. No instante em que você será salvo completamente. Tendo feito esse tipo de confissão, você pode estar certo de que, quando os seus olhos cerrarem-se aqui na terra, você irá para o Paraíso com Ele.

Mas Paulo orientou que devemos também crer que Ele ressuscitou dentre os mortos. Em Romanos 4.25, Ele explica isso melhor. Na ressurreição de Jesus, fomos justificados - inocentados. Então, quando você crê que Ele o substituiu e que ressuscitou para a sua justificação, o diabo perde todo e qualquer gancho que teria em sua vida. É como se Adão não tivesse pecado, e, portanto, como se ele, o diabo, nunca tivesse tido qualquer direito sobre você. Agora, de posse desse entendimento, você pode e deve repreender toda investida diabólica em seu ser e ficar completamente livre de seus sofrimentos. Compreenda que a Palavra de Deus é o seu remédio. Ela deve ser usada contra todo e qualquer ataque do inimigo. Isso funciona nesse exato momento, aí mesmo onde você encontra. Tome a sua decisão, repreenda o seu mal em o Nome de Jesus e viva completamente livre de todos os males.
O encontro com Deus

Acordado, pois Jacó do seu sono, disse: Na verdade o SENHOR está neste lugar, e eu não o sabia (Gn 28.16).

A trajetória de Jacó muito tem a ver com a do cristão. Ele não era o primogênito, aquele que naturalmente herdaria a bênção. Mas, logo ao nascer, já tinha a sua mão presa ao calcanhar de seu irmão gêmeo. Por isso é chamado por muitos de enganador, o que é um erro. Jacó foi mais nobre que seu irmão e conquistou o lugar privilegiadíssimo de patriarca do povo escolhido e ancestral de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Examinando as Escrituras Sagradas, com a ajuda do Espírito Santo, constatamos que os acontecimentos na vida desse homem têm a ver com a vontade de Deus. O maior teria de servir ao menor.

A conquista da bênção - Quem é carnal sempre perderá, pois o pendor da carne é morte. Esaú não se preocupava com as coisas de Deus. Diz a Bíblia que ele era do campo - homem valente e caçador, porém rude. Jacó, bem ao contrário de seu irmão, vivia em tendas, de modo pacato, contemplativo e simples, mas, ao mesmo tempo, interessado nas coisas espirituais. Ele era uma pessoa que esperava em Deus. Quem espera no Senhor sempre vence.

Esaú, de pronto, arrumou duas esposas hetéias, que se tornaram uma amargura de espírito para os pais dele. Jacó resolveu esperar em Deus. Certo dia, Esaú chegou do campo com fome e viu que Jacó havia preparado um guisado de lentilhas. Pediu, então, ao seu irmão que lhe deixasse comer daquele prato. Jacó negociou e conseguiu de Esaú a promessa de trocar seu direito à primogenitura por aquela iguaria. Mais, tarde, Rebeca, a mãe, forçou Jacó a tomar posse daquilo que, licitamente, havia conquistado, fazendo-o vestir-se com as roupas de seu irmão para receber a bênção do seu pai, Isaque. Já ouvi pessoas famosas dizerem que ele roubou a bênção do irmão, ou que o enganou. Eu discordo, pois o próprio Isaque a Esaú disse: Veio o teu irmão com sutileza e tomou a tua bênção (Gn 27.35).

A importância da obediência - Certo dia, Isaque se dirigiu a Jacó e o mandou à terra dos familiares de sua mãe. Lá, deveria conseguir uma esposa (Gn 28.12) prontamente obedeceu. A obediência é um dos requisitos básicos para quem quer agradar a Deus. Nela há uma grande recompensa. As orientações do Senhor devem ser acatadas e jamais desprezadas, ou mesmo questionadas. Enquanto caminhava em direção de Padã-Arã, para onde fora enviado pelo seu pai, Jacó teve um encontro com o Senhor Deus que mudou sua vida. O Senhor prometeu que o acompanharia e faria dele uma pessoa abençoada, assim como fez de seu pai Isaque e de Abraão, seu avô.

A decisão acertada - Durante sua caminhada, Jacó chegou num certo lugar. Já estava anoitecendo. Ele parou, escolheu uma pedra, colocou-a como cabeceira, e ali deitou sua cabeça. Ao dormir, sonhou que via uma escada colocada unindo a terra e o céu, na qual os anjos de Deus subiam e desciam (Gn 28.12).

Como já firmei, a trajetória de Jacó tipifica a nossa. Enquanto é dia, devemos caminhar; isto é, enquanto a Palavra nos está sendo revelada, é preciso prosseguir, tomar decisões. Mas, quando a noite cai (as revelações cessam), é necessário parar e não dar nem mais um passo; ou seja, não devemos tomar decisões até que o sol (Palavra) volte a brilhar (revelar-se). A vida natural muito se assemelha à vida espiritual.

Ele escolheu uma pedra, aquela que mais lhe agradou e fez dela sua cabeceira. Isso nos ensina que devemos escolher uma das promessas que Ele nos tem feito e colocar sobre ela a nossa fé. Enquanto dormia, o Senhor Deus deu a Jacó uma revelação e lhe conferiu promessas que havia feito a seus pais. Acordado, ele tomou a pedra que lhe servira de cabeceira, derramou sobre ela azeite e fez dela a coluna da casa de Deus. Esse fato nos revela uma bela lição: devemos assumir aquela promessa que o Senhor Deus mais usou para nos falar, colocar sobre ela nossa unção, e torná-la nossa plataforma de vida e coluna do nosso ministério.

Em 1984, depois de passar um pouco mais de dois anos sofrendo com um resfriado, ou rinite alérgica, o Senhor me permitiu conhecer, enquanto lia no livro O Nome de Jesus, de Kenneth Hagin, a doutrina da fé real, a qual chamo de determinação. A revelação iluminou meu coração e me abriu o entendimento para duas passagens bíblicas que eu já conhecia de cor, mas que nunca havia compreendido bem. A primeira está em João 14.13, em que se lê: E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Num abrir e fechar de olhos, eu vi onde estava errando. Hagin escreveu que a palavra pedirdes fora mal traduzida. Esse verbo, no grego, tem sentido de exigir, determinar. A partir daí sabia que não precisava mais pedir a minha cura, mas determiná-la, ou exigí-la.

A segunda passagem se encontra em Marcos 11.22.23: E Jesus respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus, porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito. Era só seguir orientações. Foi o que eu fiz.
Seria uma loucura completa de minha parte, se eu desprezasse a pedra (revelação) e ficasse orando ao Senhor para que Ele me desse uma nova revelação. Aquela pedra, que o Senhor acabara de me dar, como a porta do céu. Ao reivindicar o que aprendi, o meu resfriado acabou completamente. Tudo que fiz foi colocar sobre a pedra a minha unção - o meu entendimento. Desde então, essa "portinha", que é a revelação, tem me ajudado entrar pala Porta (Sl 100), que é o Senhor Jesus, e assumir tudo o que me pertence em Cristo. O nosso encontro com Deus se dá na revelação da Palavra que Ele nos permite ter. É na revelação da Sua Palavra que o Senhor está.
O Senhor Jesus é a resposta

Sujeito a todo tipo de sofrimento desde a queda de Adão, o homem clama ao Criador, pedindo a solução para seus infortúnios. O Senhor Jesus veio como a Resposta de Deus ao homem, livrando-o de seus males. A solução está em conhecê-lo e crer na obra que Ele fez em nosso favor.

O ato deliberado de Adão, desrespeitando a Palavra de Deus, nunca deveria ter sido cometido. Resultado: todos nós sofremos as conseqüências. A partir de então, o homem começou a pedir ajuda aos céus, e o Senhor Deus passou a responder à medida que os pedidos eram feitos. No entanto, uma solução definitiva era necessária para que o ser humano ficasse livre da escravidão do maligno de uma vez por todas.

No Salmo 143, vemos como Davi orou, representando todo o clamor da raça humana:

• Ó SENHOR, ouve a minha oração! Inclina os ouvidos às minhas súplicas; escuta-me (v.la).
• Não entres em juízo com o teu servo (v. 2a).
• Ouve-me depressa ó SENHOR! O meu espírito desfalece; não escondas de mim a tua face (v. 7a).
• Faze-me ouvir a tua benignidade [...] Faze-me saber o caminho que devo seguir (v. 8a).
• Livra-me (v. 9a).
• Ensina-me a fazer a tua vontade [...] Guie-me o teu bom Espírito por terra plana (v.10).
• Vivifica-me, ó Senhor, por amor do teu nome [...] Tira a minha alma da angústia (v.11).
• E, por tua misericórdia, desarraiga os meus inimigos e destrói a todos os que angustiam a minha alma, pois sou teu servo (v. 12).

A resposta de Deus – O Senhor Deus enviou o Seu Filho unigênito em resposta ao clamor universal do homem, aos pedidos que este fazia ou faria algum dia. O Senhor Jesus veio como homem, tornando-Se igual a nós para tomar o nosso lugar. Ele morreu em nosso favor pata tirar-nos do domínio de Satanás e transportar-nos para o Reino de Deus. Entretanto, essa obra não seria algo mágico, a qual aconteceria em um estalar de dedos.

Para que fôssemos libertos de todo envolvimento maligno, seria preciso que nos fossem transmitidas todas as informações a respeito do reino de Deus e do que precisamos fazer para livrar-nos das ações do inimigo: E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho [as Boas Notícias] do Reino de Deus e dizendo: O tempo está cumprido [findou o tempo da autoridade do diabo sobre o homem], e o Reino de Deus está próximo [está à mão, ao alcance do homem]. Arrependei-vos [mudem a maneira de pensar e agir] e crede no evangelho [acreditem nas Boas Novas] (Mc 1.14,15). De posse desses ensinamentos, o homem pode desempenhar o importante papel que possui no ato da salvação. Cabe a nós tomar a decisão e determinar de que modo viveremos.

O que aprenderam os apóstolos – Durante pouco mais de três anos, um grupo de pessoas, chamadas pessoalmente pelo Senhor Jesus e conhecidas como Seus discípulos ou apóstolos, conviveu com o Mestre. Dia e noite, eles andavam ao Seu lado, vendo o Senhor ministrar o poder de Deus.

Por meio dos quatro Evangelhos, somos informados de que a primeira parte do ministério do Senhor Jesus foi ocupada com a ministração da Palavra de Deus; a segunda, com a pregação da Palavra, e a terceira, com o uso do poder de Deus. Assim, a obra era feita pelo nosso Salvador. Os apóstolos aprenderam que todos os ensinamentos do Senhor Jesus consistiam em aplicar as Escrituras a Ele mesmo: Ele era a Resposta de Deus. O senhor dizia: Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam (Jô 5.39).

Após a morte e ressurreição do Senhor Jesus, Seus discípulos, obedecendo às Suas determinações, partiram para ensinar o que haviam aprendido a todas as pessoas. Como o sucesso que obtinham incomodava os sacerdotes judaicos, os discípulos e muitos cristãos foram presos, açoitados e proibidos de ensinar a respeito do Nome do Senhor Jesus, o qual fazia tantos milagres pelas mãos dos apóstolos, da mesma forma que Ele realizara. A despeito de todos os sentimentos que padeceram, os discípulos saíram felizes por terem sido julgados, dignos de sofrerem afrontas pelo Nome do Senhor (At 5.41) e continuaram a transmitir o que de mais precioso haviam visto nos ensinamentos do Mestre (At 5.42).

O Senhor Jesus é a Resposta de Deus aos problemas do homem, por isso, os apóstolos ensinavam e anunciavam Jesus Cristo. Por que o discurso deles não se tornava repetitivo e, com o passar dos dias, enjoado? Porque eles não repetiam as mesmas coisas, mas provavam, pelas Escrituras, que todas as promessas e declarações feitas em todo o Antigo Testamento apontavam para um só ponto: o Senhor Jesus. Ele era a Resposta de Deus a todas as necessidades do homem. Essa é a mensagem que foi perdida no decorrer dos séculos e substituída por uma infinidade de doutrinas religiosas que, juntas, não valem um centavo. Que a Igreja do Senhor acorde e volte a ensinar e a pregar o Senhor Jesus Cristo, Resposta de Deus para todos os nossos males.

A pregação de Paulo – O erudito judeu, outrora fariseu, perseguidor do Nome de Jesus, que se converteu em um encontro monumental com o nosso Salvador na Estrada de Damasco, tinha uma mensagem idêntica à dos outros apóstolos: E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus (1 Co 2.1-5).

Esse tipo de ministério sacudirá o mundo atual. Por que trocaram a Verdade de Deus pela falácia da sabedoria humana? Pó que decidiram aprender a estratégia dos filósofos e dos demais peritos nas ciências de comunicação e desprezaram a unção que envolveu os profetas e os apóstolos do Senhor? Por que teorizar, se temos a Resposta de Deus às suplicas do homem?

O que faremos? – É hora de voltarmos a praticar a plena vontade do senhor Deus, ou teremos sérios problemas no Grande Dia. Estas foram as últimas palavras do Senhor, a Sua última vontade e o Seu último mandamento: E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém! (Mt 28.18-20)

A solução para todos os nossos males e os de toda a humanidade está em conhecer ao Senhor Jesus e crer no que Ele nos ensinou e ordenou.
O que você fará?

(I Crônicas 21:16)

 E, levantando Davi os seus olhos, viu o anjo do SENHOR, que estava entre a terra e o céu, com a sua espada desembainhada na sua mão estendida contra Jerusalém; então Davi e os anciãos, cobertos de sacos, se prostraram sobre os seus rostos.
O adultério

Atualmente, os meios de comunicação, principalmente a televisão, criaram o conceito de que o adultério é algo normal e, por isso, entre as pessoas que não servem a Deus, ele é aceito como parte da vida. Entretanto, há pouco tempo, esse ato insensato era considerado crime até na lei brasileira. A família está em perigo. Por causa desse pecado, muitos sequer se recordam do número de vezes que se casaram ou foram "morar" com alguém. Há pais que, nos fins de semanas, têm de passar em duas, três ou mais casas para pegar filhos - estes com comportamentos diversificados, de acordo com a educação que recebem - a fim de levá-los para passear. Essa não é a vida que o Senhor Deus intencionou para os Seus filhos. Querido leitor, tenho certeza de que, por trás do adultério, existe a ação de uma potestade. Leia atentamente esta mensagem e aprenda a não se deixar levar por esse espírito que tem dominado muitas vidas. TEMOR AO SENHOR - A Bíblia é clara sobre o adultério, a separação e o divórcio, os quais são detestáveis para o nosso Criador. Tais desvios, no entanto, têm-se tornado "comuns" até entre o povo de Deus. O que tem faltado a muitos é temor ao Senhor. O que faz uma pessoa adulterar? Curiosidade? Necessidade de encontrar uma pessoa que seja o amor de sua vida? Incapacidade de o cônjuge realizar o outro? Mente fraca? Repito minha opinião: a causa do adultério está na falta de temor ao Senhor. Veja algumas bênçãos que estão à disposição daqueles que temem a Deus (a lista poderia ser bem maior, porém, por falta de espaço, cito apenas algumas): Compartilham do segredo do Senhor: O segredo do SENHOR é para os que o temem; e ele lhes fará saber o seu concerto (SI 25.14). Recebem a bondade de Deus: Oh! Quão grande é a tua bondade, que guardaste para os que te temem, e que tu mostraste àqueles que em ti confiam na presença dos filhos dos homens! (SI 31.19). O Senhor os contempla: Eis que os olhos do SENHOR estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia (SI 33.18). O anjo os guarda: O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra (SI 34.7). Não têm falta de coisa alguma: Temei ao SENHOR, vós os seus santos, pois não têm falta alguma aqueles que o temem (SI 34.9). Não lutam sozinhos: Deste um estandarte aos que te temem, para o arvorarem no alto peta causa da verdade (SI 60.4). Possuem uma herança: Pois tu, ó Deus, ouviste os meus votos; deste-me a herança dos que temem o teu nome (SI 61.5). Têm a salvação: Certamente que a salvação está perto daqueles que o temem, para que a glória habite em nossa terra (SI 85.9). Têm os dias aumentados: O temor do SENHOR aumenta os dias, mas os anos dos ímpios serão abreviados (Pv 10.27). Escapam dos laços da morte: O temor do SENHOR é uma fonte de vida para preservar dos laços da morte (Pv 14.27). O ADÚLTERO É UM PROFANO - Profana é a pessoa que despreza as instituições estabelecidas pelo Senhor. Esaú era o filho primogénito de Isaque e Rebeca, e era também gémeo de Jacó, o qual nasceu logo a seguir, preso ao calcanhar do irmão mais velho. Naquela época, havia a instituição da primogenitura, o que significava a dedicação de uma bênção especial do pai ao filho mais velho, a liderança sobre a família após a morte do pai e o recebimento de uma herança em dobro em relação à dos demais filhos. Desde cedo, Esaú se encantou com a vida selvagem. A caça era a sua paixão, e ele costumava passar horas na mata. Quando voltava, Esaú preparava as suas presas e convidava o pai para saboreálas, fazendo com que Isaque o admirasse. Jacó era um homem que vivia em cabanas, contemplativo e mais espiritual. Um dia, Esaú, ao retornar do campo, chegou cansado e viu que o irmão havia preparado um suculento prato de lentilhas. Então, Esaú pediu-lhe que lhe desse um pouco daquele alimento. Jacó lhe perguntou se ele lhe venderia o seu direito de IBI primogenitura por aquele prato de lentilhas. Sem pensar nas consequências, Esaú respondeu que "sim". Eis a narrativa: E Jacó cozera um guisado; e veio Esaú do campo e estava ele cansado. E disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peco-te, comer desse guisado vermelho, porque estou cansado. Por isso, se chamou o seu nome Edom. Então, disse Jacó: Vende-me, hoje, a tua primogenitura. E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a primogenitura? Então, disse Jacó: jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a faço. E faço deu pão a Esaú e o guisado das lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e foi-se. Assim, desprezou Esaú a sua primogenitura (Gn 25.29-34). Tal ato displicente de Esaú foi considerado profano pelo Senhor, daí lermos na Epístola aos Hebreus: E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que, com lágrimas, o buscou (Hb 12.16,17). Esaú considerou sem valor a instituição da primogenitura; o que desejava era satisfazer o seu apetite. Depois, quando caiu em si, com lágrimas, buscou arrependimento, pois queria herdar a bênção, mas foi rejeitado. Você pode estar pensando: "O que toda essa história tem a ver com o adultério?" Explicarei: assim como Esaú profanou a instituição da primogenitura, quem se dá ao adultério está profanando a instituição do matrimónio, cuja origem está no Senhor. As desculpas podem ser muitas e variadas para que uma pessoa caia em adultério, contudo, nenhuma delas resiste à seguinte confrontação: quem teme o Senhor tem prazer em Sua lei e abomina o pecado. O DIVÓRCIO NÃO É UM ESCAPE - Há casados que vêem na lei dos homens uma "brecha" para se envolverem com outra pessoa. Essa "abertura" chama-se divórcio. Entretanto, tal instituto é aborrecido pelo Senhor, pois não é a Sua vontade, e, portanto, não deve ser aceito por quem ama, de fato, a Palavra de Deus: Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que aborrece o repúdio [divórcio] e aquele que encobre a violência com a sua veste, diz o SENHOR dos Exércitos; portanto, guardai-vos em vosso espírito e não sejais desleais (Ml 2.16). Não é boa coisa gostar daquilo que o Senhor aborrece... O divórcio é abominado pelo Senhor e só foi permitido em uma única exceção, no caso de adultério - e isso por causa da dureza do coração de quem não conhece o que é perdão: Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o l homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem. Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim. Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério (Mt 19.3-9). Seremos julgados pela Palavra do Senhor. Isso alarmou os discípulos, que, conscientes dos problemas que surgem no casamento - por causa da rendição que alguns cônjuges fazem ao inimigo -, manifestaram-se perplexos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar (v. 10). O Senhor Jesus não apoia a decisão de alguém permanecer solteiro somente pelo temor de haver algum problema futuro no casamento,mas apenas no caso de uma pessoa receber esse dom: Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido. Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pêlos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba (vv. 11,12). A verdade é que de nada adianta argumentar, citar casos, falar de necessidades, pois o Senhor é Deus de milagres e pode fazer o que for necessário para manter um casamento e torná-lo feliz. Voltando ao exemplo de Esaú, para ele, o que importava era satisfazer o seu apetite imediato, o resto... Bem, o resto de nada valia. Não é isso o que acontece às pessoas que cedem à tentação? Quem não respeita o que foi instituído pelo Senhor, mais tarde, ouvirá de Seus lábios: E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo? (Lc 6.46). Alguns dizem que Deus os compreende, que Ele sabe o que sofreram, e, por isso, está até permitindo que sejam usados em Sua obra, fazendo-os transmitir a Palavra, expulsar demônios e operar milagres. Isso pode servir como justificativa à sociedade, mas não será argumento para o Dia do Julgamento. Muitas pessoas se surpreenderão ao constatarem que a Palavra de Deus não muda! O Senhor Jesus nos adiantou qual será a 9 Sua resposta a quem profana os institutos divinos: Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome7 E, em teu nome, não expulsamos demónios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartaivos de mi m, vós que praticais a iniquidade (Mt 7.22,23). E OS RECÉM-CONVERTIDOS? - Uma coisa é a pessoa já ter sido iluminada com a Palavra, ter-se "convertido" ao Senhor, mas tomar atitudes contrárias à vontade de Deus. Outra, bem diferente, é alguém viver nas trevas, com a vida enredada pelo diabo, mas, um dia, ouvir a Palavra do Senhor, atender ao Seu apelo e converter-se a Ele. Essas são atitudes diretamente opostas entre si. Há pessoas que, mesmo se dizendo cristãs, procuram encontrar uma oportunidade para ter uma nova experiência conjugal, abandonando o companheiro e contraindo casamento com outra pessoa. O apóstolo Paulo enfrentou em seus dias um problema que ocorre ainda hoje: Mas, aos outros, digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe (1 l Co 7.12,13). Paulo referia-se à situação dos irmãos que, ao se converterem, já estavam casados: o que fazer no caso de o cônjuge não receber também o Senhor Jesus? Claramente, o apóstolo ensina que, se o descrente não repudiar o cônjuge cristão, este deve permanecer casado, pois, dessa forma, a família é santificada: Porque o marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido. Doutra sorte, os vossos filhos seriam imundos; mas, agora, são santos (v. 14). Um pouco antes, Paulo falara que o cristão divorciado não deveria casar-se novamente, mas, ao contrário disso, deveria lutar para fazer seu casamento: Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher (v. 11). Dessa forma, o conselho vale para todo cristão, quer recém-convertido ou não. Paulo concluiu o assunto de forma brilhante, dizendo que cada um deveria ficar na posição em que fora chamado pelo Senhor: E, assim, cada um ande como Deus lhe repartiu, cada um, como o Senhor o chamou. É o que ordeno em todas as igrejas (v. 17). A LOUCURA DOS ADÚLTEROS - As Escrituras nos advertem a que sejamos sábios, vigiemos, pois o nosso adversário quer tragarnos: Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragara (1 Pé 5.8). Eu era menino, contando meus oito ou nove anos, sem saber ao certo o que era o adultério, pois ainda tinha um entendimento muito pequeno dessa coisa vil, mas o que li na Palavra de Deus causou um impacto tão grande em minha vida, que logo orei, dizendo: "Senhor, eu jamais quero cometer esse 'negócio' de adultério. Livra-me disso, Senhor!" A Palavra alerta: O que adultera com uma mulher é • falto de entendimento; destro! a sua alma o que tal faz. Achará castigo e vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará. Porque furioso é o ciúme do marido; e de maneira nenhuma perdoará no dia da vingança. Nenhum resgate aceitará, nem consentirá, ainda que multipliques os presentes (Pv 6.32-35). De que adianta uma pessoa ser infiel ao cônjuge? O prazer que o relacionamento ilícito gera é acompanhado de peso de consciência (no caso daqueles que ainda não a têm cauterizada), de sofrimentos físicos (pois o diabo passa a ter acesso à vida da pessoa, causando-lhe diversos males) e, acima de tudo, do distanciamento de Deus - e isso será por toda a eternidade, caso a pessoa, antes de morrer, não se arrependa e não entregue a vida a Jesus. Um dia, quando estivermos ante o Tribunal de Deus, tudo virá à tona; por mais secreto que o ato tenha sido, ele será exibido a todos (isso não vale para quem for redimido, pois a Bíblia diz que, quando Deus nos perdoa, Ele apaga, esquece completamente os nossos pecados - Is 43.25; Mq 7.19)! Que loucura! Que vergonha eterna acompanhará o infiel! W. V. Grant, em seu livro A maior Reunião de todos os tempos, assim adverte às mulheres infiéis - mas tal advertência serve também aos maridos infiéis: Vós mulheres que traís vossos maridos, os demónios da sensualidade vos farão abraçar e beijar as chamas do inferno por toda a eternidade. É HORA DE ARREPENDIMENTO - Se Você já cometeu esse pecado, mas, até então, achava que era "normal", confesse-o agora ao Senhor e peca-Lhe perdão. Se você está praticando adultério, pare com isso hoje mesmo e rogue a Deus que lhe perdoe e o liberte desse espírito. Se você é tentado a adulterar, repreenda esse demónio que quer fazê-lo cair e peça forças ao Senhor para resistir ao mal. Observe o que é correio, pratique a justiça de Deus em todo tempo (SI 106.3); ore como o salmista, e Deus lhe perdoará e dará vestes alvas como a neve. Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado. Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares. Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe. Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria. Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste. Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustem-me com um espírito voluntário. Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão. Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua louvará altamente a tua justiça. Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoará o teu louvor. Porque não comprazes em sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus (SI 51.1-17).
O Senhor o ouviu

Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu; e o salvou de todas as suas angústias.
Salmo 34.6

Ser ouvido pelo Senhor é certeza de vitória. Sempre que a Bíblia fala que Deus ouviu alguém, isso significa que essa pessoa teve seu pedido atendido. No caso do salmista, o Senhor o livrou de todos os seus temores.

É preciso clamar - Um fiel filho Deus pode estar cheio de problemas e passar por todo tipo de sofrimento. Se ele, contudo, diz que confia no Senhor, mas não clama pela misericórdia divina e não reivindica o que lhe pertence na Palavra, o poder de Deus nada pode fazer por ele. O Senhor Jesus, na parábola do juiz iníquo, ensinou-nos a importância de clamar constantemente, sem jamais esmorecer: E contou-lhe também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer (Lc 18.1). Diante de qualquer opressão, o melhor a fazer é entrar na presença do Senhor e pleitear o nosso direito, pois, do contrário, o inimigo irá oprimir-nos cada vez mais até que agüentemos: Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia (S1 32.3). A posição de todo aquele que crê no Senhor Jesus deve ser a seguinte: a qualquer sinal do inimigo, deve orar imediatamente ao Senhor: Pelo que todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de poder achar; até no transbordar de muitas águas, estas a ele não chegarão (S1 32.6). Logo a seguir, ele deve expulsar o diabo em o Nome do Senhor Jesus e cuidar para não lhe dar lugar.

O nosso Deus se compromete a responder a todo aquele que clama a Ele. Foi Ele quem nos convidou a clamar, garantido-nos que nos responderá: Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes (Jr 33.3). Se você clamar e Ele não responder, não caia na tentação de achar que Ele falhou em socorrê-lo. Isso jamais ocorre.

A falta de resposta de Deus é sinal que alguma coisa nos está atrapalhando. O que pode ser? Tiago, dirigido pelo Espírito Santo, revela-nos porque não somos atendidos: Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar; combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para gastardes em vossos deleites (Tg 4.2,3). A grande verdade é a seguinte: se não for para ter resposta, não há razão para clamar.

Este pobre clamou - Uma das características que marcam os filhos de Deus é humildade. Enquanto alguém se achar muito importante, indispensável na obra do Senhor, não irá muito longe, nem será atendido. Estar cheio de si significa estar vazio de Deus.
O Senhor Jesus contou que dois homens foram orar: O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo (Lc 18.11.18). Tratava-se de um religioso que muito se gabava de estar fazendo a vontade de Deus. De fato, em alguns aspectos, ele era bem melhor do que muitos de nós. Já o outro era bem diferente: O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim pecador! (Lc 18.13). Veja a quem o Senhor abençoou: Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si humilha será exaltado (Lc 18.14). Davi se humilhou tanto que chegou a ser considerado um pobre. Esta é uma das características necessárias às pessoas que desejam ser ouvidas pelo Senhor.

O Senhor o ouviu - è disso que precisamos: que o Senhor nos ouça. Quando alguém consegue que os ouvidos de Deus sejam abertos ao seu clamor, essa pessoa pode se considerar atendida. Quando e para os ouvidos de Deus são abertos? Todos nós temos o mesmo acesso a Deus, desde que o façamos conforme nos ensina a Santa Escritura - usando o Nome do Salvador Senhor Jesus. Ninguém poderá usar o Nome do Salvador para algo que Ele não usaria pessoalmente. Usar o nome de alguém é agir como procurador daquela pessoa, e seria prevaricação usar o poder do procurador para algo contrário À vontade de quem nos deu a procuração. Os ouvidos de Deus estarão abertos para nossa oração, quando agirmos de acordo com as normas estabelecidas no Livro Santo. Sem estar baseado na Palavra do Senhor jamais seremos atendidos.

As Escrituras nos incentivam a agir do mesmo modo que agi o Senhor, fazendo a vontade do Pai. Quem assim procede terá as mesmas respostas obtidas pelo nosso Salvador quando de Sua caminhada aqui na Terra, e Ele afirmou que a razão de ser ouvido pelo Pai era porque só agia com consonância com o mandamento do Pai: Porque eu não tenho falado de mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer o que hei de falar (Jo 12.49).

Todo aquele que pratica a Palavra de Deus sem reservas, sem esconder qualquer pecado, será igualmente ouvido pelo Pai. O próprio Davi disse que o Senhor o ouviria, desde que Ele não ocultasse nada em seu intimo: Se eu atender a iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá (S1 66.18). A pessoa que deseja ter os ouvidos de Deus abertos à sua oração tem de estar com o coração limpo.

Livrou-me de todos os meus temores - Que recompensa espera a todos que confiam ao Senhor. Nenhuma de suas orações ficará sem resposta. Não importa onde e quando a pessoa esteja vivendo; o Senhor estará com ela para cumprir o que os Seus lábios declararem: E eis aqui, eu vou, hoje, pelo caminho de toda a terra; e vós bem sabeis, com todo o vosso coração e com toda vossa alma que nem uma só palavra que falou de vós o Senhor, vosso Deus, todos vós sobrevieram, nem delas caiu uma só palavra (Js 23.14). O Senhor Deus quer que todos aqueles que são dEle digam o mesmo no final de seu viver.

O Espírito Santo sempre dá as ferramentas para todo aquele que decide ser vencedor. Quando Ele mandou que Davi escrevesse o versículo que dá o título a esse artigo, queria que todos os Seus filhos soubessem que esse é método de Ele tratar com os que pertencem à Sua família. O que Ele fez por Davi é o que deseja fazer por todos aqueles que O assumiram como Senhor e Pai e, desse modo, fazem sua vontade.

Ele nos livrará - Quando uma pessoa se entrega ao Senhor Jesus, ela passa verdadeiramente a fazer parte da família divina. Obedecendo a Cristo e cumprindo o que a Palavra fala a seu respeito, ela está apta a viver em total vitória. O Senhor Deus não entra em sua vida para condená-lo, tampouco para diminuí-lo, Ele quer morar em seu coração para trazer-lhe vida, e vida co abundância. Deus quer que você se realize completamente, vindo mais tarde a confessar que Ele também o ouviu e o livrou de todos os seus temores.
O que você fará?

Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas aborreço, isso faço.
Romanos 7.15

Muitos filhos de Deus vivem um grande dilema. Quando estão sóbrios, desfrutam da presença de Deus na vida e sabem que não devem praticar certos atos. Na verdade, quando os praticam, sentem-se as pessoas mais miseráveis de toda Terra. Com o coração cheio de tristeza, arrependem-se verdadeiramente, prometendo ao Senhor que jamais voltarão a cometer o erro.

No entanto, quando a tentação chega, com seus desejos e clamores, simplesmente, não conseguem resistir e caem novamente.
O que há de errado com essas pessoas?

No versículo citado acima, Paulo faz uma confissão espantosa. Ele, o grande apóstolo, demonstrou, pelo que escreveu, ter vivenciado o mesmo drama que muitas pessoas têm experimento.Entendemos que esse é um problema comum a todos os filhos de Deus por estarmos ainda na carne. Alguns um pouco mais, outros um pouco menos, mas de modo geral, todos temos de lutar contra nossa natureza humana.O capítulo sete de Romanos nos ajuda a entender melhor esse assunto. Abaixo encontram-se alguns personagens bíblicos que servem para ilustrar a realidade e facilitar nossa compreensão de como lidar com problema.

Saul, um caso extremo - Percebemos na vida de Saul, o primeiro monarca de Israel, a que extremo pode chegar uma pessoa. Por isso reprovado pelo Senhor para que não continuasse a reinar sobre o povo de Deus, por causa da desobediência e de suas contínuas ações más, um demônio se apossou dele, fazendo-o tomar atitudes muito estranhas. Tudo começou quando as mulheres de Israel – felizes com o surgimento de um novo herói, Davi, que foi instrumento de Deus para Livrar aquela nação entoaram cantos em réplica, cujas letras que Davi fizera dez vezes mais do que Saul (I Sm 18.7). O rei então enciumado, decidiu tirar a vida de Davi: E, desde aquele dia em diante, Saul tinha Davi em suspeita. E Saul atirou a lança, dizendo: Encravei a Davi na parede. Porém Davi se desviou dele por duas vezes (I Sm 18.9,11).

Davi não resistiu - Há uma mancha no caráter daquele que o Senhor Deus chamou de um homem segundo o Seu coração.
Davi, o segundo rei dos hebreus - aquele que teve seus feitos heróicos entoados em versos-, em uma certa tarde, ao despertar do sono pós-almoço, foi dar um passeio na varanda de sua casa. De lá, viu uma mulher bonita e descuidada, que se banhava ao ar livre. O rei Davi não se conteve e não mediu esforços para possuir aquela mulher. Como sempre acontece - e a Bíblia disso nos adverte-, um abismo chama outro abismo (Sl 42.7a), de modo que o desfecho de tal ato foi a morte vil (arquitetada com requintes de extrema maldade pelo próprio Davi) do marido daquela mulher, e a reprovação de Deus na vida do ungido do Senhor.

Pedro se acovardou - No momento em que o Senhor Jesus avisou Pedro que o diabo havia pedido para ciranda-lo, peneira-lo, dar voltas ao seu redor (Lc 22.31), o discípulo não acreditou na advertência, caindo no pecado de chamar o Senhor de mentiroso (I Jo 5.10). A seguir, Pedro ainda cometeu outro erro: negou, por três vezes, conhecer o Senhor Jesus, temendo por sua vida-inclusive, ele garantira estar pronto até para morrer pelo Senhor (Mc 14.31) e demonstrara isso ao decepar a orelha de Malco, servo do sumo sacerdote (Jo 18.10).

Nunca o lançarei fora - Muitas pessoas, por não terem um conhecimento mais profundo da Palavra de Deus, caem, quando passam por situações semelhantes. Algumas se voltam par Deus e, com o coração amargurado e contrito pedem-lhe perdão, e certamente o obtêm. Tais pessoas conseguem superar o problema, voltando à comunhão com o Senhor. Outras, porém, mesmo tendo o testemunho interior do Espírito Santo a respeito de seus erros, sentem remorso, mas não se arrependem. Taís pessoas agem como Judas Iscariotes, que também tinha consciência do seu erro, mas não se arrependeu afastando-se de Deus a ponto de suicidar.

O verdadeiro Evangelho do Reino dos céus tem de ser pregado com toda a profundidade de sua pureza. É preciso diferencia-lo da Lei. Não se pode passar por cima de declarações tão esclarecedoras que partiram dos lábios do Senhor Jesus: Tudo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora (Jo 6.37).
Cristo disse que, de modo algum, Ele lançará fora quem O tenha procurado, podemos alegrar-nos e gritar a plenos pulmões, como fez o apóstolo Paulo, dizendo: Quem nos separará do amor de Cristo?A Tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem potestades, nem o presente, nem o provir, nem a altura, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor! (Rm. 8.35,38,39).

Todo aquele que, um dia, ouviu a voz de Deus e aceitou ao Senhor Jesus Cristo como Salvador e Senhor, pode e deve afirmar diante de qualquer insinuação do inimigo, que é impossível ser separado do amor de Deus que está em Cristo Jesus.

O diabo não pode nem conseguirá – A falta de conhecimento das revelações feitas pelo Senhor Jesus permite ao maligno enganar muitos filhos de Deus. Há alguns, genuinamente salvos, que vivem derrotados, considerando-se caso perdido por não saberem que tudo isso que sentem é pura invencionice do inferno, é mentira e não passa de um pesadelo espiritual.

A pessoa que erra realmente fica em posição espiritual desfavorável, podendo ser atacada por Satanás com todo o tipo de sofrimento, desde uma dor moral até um mal físico, financeiro, familiar, etc. Entretanto, essa pessoa jamais poderá ser arrancada das mãos do Senhor Jesus. Ele garante: As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou lhes a vida e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará das minhas mãos (Jo 10.27,28). Todos os que, um dia, ouviram a voz do Senhor e O seguiram estão incluídos nessa declaração. Verdadeiramente, este é o motivo de grande alegria, pois nem mesmo o próprio diabo conseguirá arrancá-los de Deus.

Possivelmente, alguns ainda poderiam ficar indecisos quanto à questão de haver alguma possibilidade de serem arrancados das mãos do Senhor, por isso, Cristo foi mais claro, ao afirmar: Meu pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai (Jo 10.29).O que você diz?

A sinceridade de Paulo - O apóstolo não demonstrou fraqueza ao fazer-se transparente, revelando a luta interior que tratava a respeito do pecado. Paulo demonstrou que isso é comum a todo ser humano, mas há um escape: Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça (I Jo 1.8-9).
O que você fará?

Não saia da Graça


Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. E, de novo, protesto a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda lei. Separados estais de Cristo, vós os que justificais pela lei; da graça tendes caído. Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça. Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por caridade.
Gálatas 5.1-6

Com a queda de Adão, o Senhor Deus criou dois institutos para poder abençoara o homem: a Lei e a Graça. De início, Ele nos deu a Lei, que consistia de ordenanças e regulamentos. A Lei operava pela obediência. Era boa, mas, ao mesmo tempo, impossível de ser cumprida completamente. Aquele que não guardasse toda a Lei, tropeçando em um só ponto, ficaria em posição desconfortável e não alcançaria a promessa: Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos (Tg 2.10).
É claro que o Senhor não deu ao homem algo ruim. Naquela época, a Lei era o melhor que poderia ter sido dado. Na verdade, foi fornecida para conduzir-nos a Cristo: De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados (Gl 3.24)

Graça, um melhor instituto - Com a vinda do Senhor Jesus, um segundo e melhor instituto entrou em operação – a Graça. Ela é a Nova Aliança que foi realizada em melhores promessas: Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas (Hb 8.6). A Graça ao contrário da Lei, não é operada pela obediência; ela é operada pela fé.
Como sabemos, a fé não é aquele desejo por certa bênção que, às vezes, surge nas pessoas, as quais fazem de tudo para conquistá-la. A Bíblia nos ensina o que é realmente a fé: Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem (Hb11.1). O Senhor Deus concedeu a todas as pessoas uma certa medida de fé: Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um (Rm 12.3).

O perigo de voltar à Lei - Escrevendo ao gálatas, o apóstolo Paulo, demonstra muita preocupação com o perigo que nossos irmãos da Galácia estavam correndo. Esse mesmo perigo está bem presente em nossos dias: a confiança na Lei, travestida de práticas religiosas.

Naqueles dias, pessoas ligadas ao judaísmo ensinavam aos gálatas que eles deveriam praticar a circuncisão e, naturalmente, todas as demais exigências da religião judaica. O apóstolo Paulo, ao tomar conhecimento desse fato, escreve aos gálatas mostrando-lhes a insensatez de tal prática. Paulo chama a atenção deles severamente para o fato de terem começado pelo Espírito e estarem esforçando-se para terminar pela carne. O apóstolo, na sua Carta àqueles irmãos, no capítulo 3, adverte-os de forma áspera, chamando-os de insensatos: Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado? (Gl 3.1)

No capítulo 5 da mesma Carta, o escritor sagrado começa advertindo os nossos irmãos a permanecerem firmes na liberdade: Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão (Gl 5.1). Competia a eles permanecerem na liberdade. Se passassem a observar os reclames da lei, eles ficariam sob o jugo da servidão. Essa mensagem é atual. Todas as pessoas que ouvem a Palavra de Deus e crêem nEla são colocadas sob a graça de Deus, na qual a fé é o único requisito para o poder de Deus operar.

No entanto, não são poucas as vozes que vivem pregando ser necessária certa dose de sacrifício para recebermos as bênçãos que já nos foram dadas gratuitamente no Amado. Esse tipo de pregação é muito perigoso, pois, aqueles que começam a praticar os rituais da obediência, não somente se colocam sob o jugo da servidão, mas também perdem o tratamento de filhos, passando à posição de servos, tornando-se inaproveitáveis na vida cristã: Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará (Gl 5.2).

O zelo do apóstolo pelos gálatas cresce de tal maneira que ele adverte ainda mais: E, de novo protesto a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído (Gl 5.3,4). O amado apóstolo revela que simples fato de obedecer a um “simples” preceito da Lei faz com que a pessoa seja obrigada a guardar toda a Lei. Essa obediência é mais profunda do que parece. Ela é uma opção que, inadvertidamente, a pessoa faz: ela deixa instituto da Graça e se imerge no instituto da Lei. E pior: por este “simples” ato, a pessoa se separa de Cristo. Eu faria qualquer coisa para nunca me separar do Senhor.

A revelação não pára por aí. Paulo, guiado pelo Santo Espírito, informa-nos no versículo 6 capítulo citado que em Cristo Jesus, só a fé possui virtude: Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por caridade (Gl 5.6). Se ele estivesse escrevendo nos dias de hoje, certamente que ele o faria do seguinte modo: “Porque, em Jesus Cristo, nem a religião nem sua ausência têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera pelo amor”.

Não saia da Graça - Na Lei, operava a obediência; na Graça, o que opera é a fé. Ela vem ao nosso coração quando ouvimos a Palavra de Deus. Ela afirma que todas as bênçãos de Deus têm, em Cristo Jesus, o sim. Com esta fé, não precisamos sacrificar-nos para ter vida abundante trazida pelo Senhor Jesus; mas, sim, determinar o que quisermos: E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho (Jo 14.13). Compete a você decidir se viverá na Graça, usando a sua fé, ou se voltará ao império da Lei, ao jugo da servidão, aos sacrifícios, às penitências e demais obras da carne.
Todos aqueles que vivem da fé vencem. Todos que vivem da Lei tropeçam. De que modo você viverá?

Faça tudo para não cair da Graça, pois o outro instituto já provou ser insuficiente para justificar-nos diante de Deus. Quanto à Graça, a Palavra de Deus nos fala da sua importância: Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus (Ef 2.8).
Vencer, vencer, e nunca perder.

Você já notou as opções que Deus dá a Seus filhos? Vencer ou vencer; perder, jamais. Isso porque o Senhor Jesus, em sua morte, conquistou-nos o direito de triunfar em qualquer situação. Desde o triste momento em Adão deu ouvidos ao diabo, comendo do fruto proibido a humanidade só soube perder. O diabo dividiu o planeta Terra em territórios e os entregou a seus príncipes mais perversos e sagazes.
Estes, por sua vez, agiram de modo extremamente vil e torne, querendo destruir a raça humana.

No entanto, quando o nosso Deus enviou Seu Filho unigênito para morrer em nosso lugar, Ele deu um basta nisso tudo. Nosso Salvador veio, morreu por nós e venceu todas as “autoridades” infernais, despojando-as do poder que o possuíam sobre nós: E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo (Cl 2.15).

Hoje, portanto, os nossos inimigos - Satanás e os seus anjos - já estão destituídos da autoridade que tinham sobre o homem. Podemos, então, vencer, vencer, vencer e nunca perder. Há, em toda Bíblia, 12 versículos que discorrem sobre a vitória e nossa obrigação de sempre triunfar:

1ª - Se ele puder pelejar comigo e me ferir, seremos vossos servos; porém, se eu o vencer e ferir, então, sereis nossos servos e nos servireis (1Sm 17.9).
Esta passagem é a cópia do desafio que o diabo fazia à humanidade. Assim como Davi surgiu e tirou a vergonha que pairava sobre Israel, também apareceu o nosso herói - o Senhor Jesus que à feitura de Davi (o pastor de Israel que tipifica o nosso Salvador), venceu o diabo e, hoje, temos autoridade sobre ele e seus demônios. Em Jesus somos mais que vencedores.

2ª - Então, subiu Rezim, rei da Síria, com Peca filho de Remalis, rei de Israel, a Jerusalém, à peleja; e cercaram Acaz, porém não o puderam vencer ( 2 Rs 16.5). Acaz foi um mau rei de Judá. Livrou-se da morte, porém, por causa do ministério de um verdadeiro homem de Deus: o profeta Isaías (Is 7.1-7). A Palavra garante que ainda que sejamos infiéis, o Senhor permanecerá fiel.
Mesmo que cristão não seja tudo aquilo que o Senhor quer, ele vencerá, se acreditar no que o nosso Deus afirma.
Julgo que não seria necessário lembrar que é infinitamente melhor sermos, conforme Deus deseja que sejamos.

3ª - Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com bem ( Rm 12.21). Não importa o que surja contra a sua vida, só há uma maneira de vencer: não se deixando vencer pelo mal. O inimigo nos sufoca, ameaça-nos, faz de tudo para que aceitamos nossa derrota. Não! Derrota para nós não existe. A vitória de Jesus sobre o inferno foi lançada à nossa conta. É como se nós a tivéssemos conquistado pessoalmente. Para triunfarmos, basta que nos firmemos na Palavra, vencendo o mal com o bem.

4ª - Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus (Ap 2.7). Quem tem ouvidos... Muitas pessoas não dão a menor importância para os assuntos espirituais, por isso nunca vencerão. Para quem perder não haverá recompensa, mas para aquele que vencer sim. Ele terá oportunidade de comer da árvore da vida que está no meio do paraíso do Senhor. Depois do pecado, ela foi guardada por uma espada flamejante para que o homem não comesse de seu fruto e vivesse eternamente em condição de pecado. Ela é a sabedoria e o conhecimento de que precisamos para viver vitoriosamente (Pv 3.13-18).

5ª - Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte (Ap 2.11). A primeira morte ocorreu após o pecado de Adão. Nela, o homem foi separado de Deus e, até hoje, sofremos as conseqüências. A segunda morte é a destruição eterna, quando a própria morte e o inferno, com o diabo e os seus anjos, bem como as pessoas que não se convertem, serão lançados no lago que arde com fogo e enxofre (Ap 20.14). Todos os salvos serão poupados da segunda morte, viverão eternamente com Deus. Note que texto chama os convertidos de vencedores. Portanto, todo salvo é um vencedor.

6ª - Quem tem ouvidos ouça o que Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão que o recebe (Ap 2.17). O vencedor terá o direito de comer de um alimento que hoje está oculto. Sem dúvida, essa comida o fará sábio e forte o suficiente para toda eternidade. Ele receberá um fundamento sem qualquer contaminação, sem interferência do inimigo. Nesse fundamento, encontrará um novo nome, que ninguém conhecerá jamais, senão ele próprio.

7ª - E ao que vencer e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações (Ap. 2.26). Além de vencer, o cristão deve guardar até o fim as obras do Senhor. É um erro grave desprezar as obras que Ele fez em nosso lugar. Obter o perdão dos nossos pecados, ser curado e vencer todos os problemas, além de serem coisas boas, são obrigações de todo cristão. Jesus pagou um preço muito alto para que a nossa salvação fosse completa: Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados (Is 53.4-5).

8ª - O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos (Ap 3.5). O Senhor nos conta a respeito de uma pessoa, a qual estava em Sua festa, mas que não usava vestes apropriadas para tal ocasião, e por isso, foi lançada fora: E disse-lhe: amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos (Mt 22.12-14). Aquele que sabe que é vencedor jamais correrá o risco de ser lançado fora, pois será vestido pelo próprio Senhor da festa. Seu nome estará gravado perpetuamente no livro de registro dos filhos de Deus.

9ª - A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome (Ap 3.12).
Mesmo ciente do conteúdo deste versículo, há ainda muitas pessoas brigando, em busca de um poder temporal, quando, na verdade, podemos vencer, vencer, vencer, e nunca perder aquilo que realmente nos interessa: o Reino de Deus.

10ª - Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono (Ap 3.21). A Bíblia nos informa que aquilo que a mente nunca pensou, os olhos nunca viram e os ouvidos jamais ouviram é o que o Senhor tem preparado para aqueles que O amam (1 Co 2.9). Partilhar da glória e do domínio do Senhor é privilégio apenas dos vencedores.

11ª - E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso e para vencer (Ap 6.2).
Todo aquele que se firma na Palavra de Deus deve vencer e nunca perder.

12ª - Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho (Ap 21.7). Por que esperar mais? Tendo consciência de todas as vantagens que terá, sendo um vencedor, se você for desclassificado, a culpa será inteiramente sua. Veja o que acontecerá com aqueles que não vencerem: Mas quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte (Ap 21.8).
Eles não se prostram mais?

E os espíritos imundos, vendo-o, prostravam-se diante dele e clamavam, dizendo: Tu és Filho de Deus (Mc. 3.11).

Desde a queda no jardim do Éden, o diabo agia aqui em nosso mundo como se dele fosse o dono. Usava as pessoas, criadas à imagem e semelhança de Deus, para a realização dos seus mais sujos propósitos. Ninguém o combatia. Era como se ele fosse intocável, ou, na opinião de alguns teólogos modernos, não existisse; como se o mal fosse o próprio homem. Até que, em Belém de Judá, nasceu o Prometido, Aquele que tinha como missão destruir as obras do diabo, o pecado, a doença e todo o tipo de sofrimento, libertando completamente das garras do diabo o homem, que, por um único ato, porém consciente, tornara-se escravo do maligno. Cristo iniciou uma nova era, a partir da qual a obra de Deus deveria ser feita conforme o modelo exibido. Contudo, a lição não foi seguida, e a transformaram em mais uma religião.

Antes de Jesus – Durante quatro mil anos, pessoas iguais a nós viveram sem ter a oportunidade de se livrarem da ação dos espíritos malignos. Eles agiam impiedosamente, fustigando as pessoas com todo o tipo de sofrimento. A única maneira de se escapar da incessante ação dos espíritos maus era obedecer completamente à Lei de Moisés, o que era praticamente impossível. Não havia jeito: o pecado trouxe a morte – a natureza de Satanás-, a qual passou a todos os homens, pois todos pecaram em Adão. O apóstolo Paulo garantiu que a morte reinou aqui, neste mundo (Rm 5.14,15). Homens santos de Deus, pagando um preço altíssimo, viveram piedosamente e profetizaram que um dia isso teria fim. Isaías afirmou: Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará a luz à um filho, e será o seu nome Emanuel (Is 7.14). Emanuel, que significa Deus conosco, era tudo que o homem precisava; Deus viria habitar com ele de novo.

A jovem Maria, escolhida para trazer ao mundo o nosso Salvador, ao ouvir o Santo Espírito falar a ela por meio de Isabel, profetizou: (...) depôs do trono os poderosos, e elevou os humildes; encheu de bens os famintos, despediu vazios os ricos (Lc 1.52-53).

Nos dias de Jesus – Ele veio para cumprir a vontade de Deus. Logo, ao iniciar o Seu ministério, deixou claro ao diabo quem iria mandar aqui. Em todos os lugares Ele anunciava às pessoas que o Reino de Deus havia chegado. Convidava aqueles que estavam sofrendo de qualquer mal para se dirigem a Ele, garantindo-lhes que seriam libertos.Creditava o poder e autoridade que possuía à unção do Santo Espírito sobre Sua vida. Para Ele, o que fazia a diferença era crer em Deus, pois, ensinava que tudo é possível ao que crê. Os espíritos malignos, ao vê-Lo, prostravam-se, diante dEle e O confessavam como o Cristo, o Filho de Deus. Ele simplesmente os repreendia e mandava que se calassem.

Que dias maravilhosos eram aqueles na face da Terra! Pela primeira vez, o homem não precisava mais temer o inimigo; os doentes tinham a quem recorrer e os sofredores eram libertos, pois a mão poderosa do Senhor Deus estava sobre todos. A fé era o único meio de as pessoas se aproximarem de Deus, e serem atendidas com eqüidade. Elas se sentiam grandes, pois podiam viver livres de temores, planejar o futuro e servir a Deus verdadeiramente.

Antes de voltar ao céu, de onde viera, o Senhor reuniu os Seus discípulos – Seus alunos, que passaram três anos a Seu lado aprendendo a fazer a obra do Pai – e lhes disse: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão (Mc 16.15-18).

Estava feito. Os discípulos deveriam ir para todos os lugares e anunciar as Boas Notícias às pessoas: O Reino de Deus havia chegado. O diabo estava envergonhado; ele não foi vencido somente naquele momento da crucificação, pois a obra é eterna. Os seguidores dAquele que o derrotou passaram a informar ao mundo que o cativeiro havia acabado, os doentes podiam ser curados pela fé em Jesus, os problemas resolvidos unicamente crendo-se na Palavra de Deus. Eles receberam o poder quando o Espírito Santo desceu sobre eles.

Nos nossos dias – O ministério do Senhor Jesus deveria estar repetindo-se hoje. Homens e mulheres chamados pelo Senhor Deus deveriam, em todas as partes, fazer a vontade do Senhor; não só os pregadores, mas todos aqueles que ouvem atentamente as Boas Novas. Mas não é o que se vê.

A missão do Senhor foi tristemente transformada em religião, poder secular e político. Por todo mundo, o diabo tem conseguido enganar uma série de pessoas a quem o nosso Deus tem chamado, salvado, santificado, preparado, ungido e enviado a fazer Sua obra. Eles começam bem, mas o arquiinimigo coloca em seus corações que, atualmente, as coisas são diferentes; já não se pode fazer o mesmo que o Senhor Jesus fazia; o homem mudou; os demônios são figuras de retórica, e, portanto, não devem ser expulsos. Que tragédia!

Que decepção tem sido para o Senhor Deus ver aqueles que deveriam ser representantes do Senhor Jesus, diante dos quais os espíritos malignos se curvariam reconhecendo a soberania do Evangelho, estarem promovendo esses seres derrotados, enlameando o Nome do Senhor com suas atitudes sujas e erradas. Os escândalos se sucedem, o poder político está corrompendo desde as mais baixas às mais altas lideranças do povo do Senhor. A estes nunca é demais lembrar a advertência do Senhor Jesus: Ai do mundo, por causa dos escândalos. Porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem (Mt 18.7).

Um apelo – Meus prezados irmãos em Cristo, neste ano, teremos eleições. Serão muito tentadoras as oportunidades que o mundo oferecerá. Ser alguém diante dos homens é fascinante. Mas, se quiserem agradar ao Senhor, esqueçam as propostas do príncipe deste mundo. Que cada um fique na vocação em que foi chamado. Não é hora de nos promovermos, mas de promovermos o Reino de Deus. Essa é a nossa oportunidade de fazer com que os demônios voltem a prostrar-se diante do nosso Salvador. Temos uma missão muito mais elevada a realizar do que ficar brigando pelo poder político que, mais cedo, ou mais tarde, acabará. Mas aquele que fizer a vontade do Senhor ficará para sempre. É hora de fazer os demônios voltarem a curvar-se diante do nosso Senhor.

Acorde povo do Senhor. A lição deve ser assumida e feita da maneira que Ele nos ensinou. Se Ele quisesse, teria sido coroado rei de Israel, mas preferiu sofrer nas ruas pregando a Verdade e libertando o povo a ser colocado no palácio para “gerir” as coisas desta vida. Por causa da Sua obediência foi promovido o Rei dos Reis. Para aqueles que se decidem a fazer unicamente à vontade de Deus, o Senhor Jesus informa: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel (Mt 19.28).
Não descarte a sua fé

Fé, um dos assuntos mais mal entendidos entre o povo. Até mesmos pregadores não sabem o que é fé. Uma vez estava reunido com alguns pastores e pedi que me definissem fé. Eles simplesmente emudeceram. Como insisti na pergunta, um deles se aventurou dizendo assim: "Fé é quando a gente crê muito", o que não é verdade.
Os dicionários não conseguem explicar o que é fé.
Para os eruditos, é sinônimo de crença, por exemplo: fé batista, fé católica etc.
Só existem duas explicações para fé. Elas estão escritas em Hebreus 11.1 em que se lê: Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem.

Temos aí, então, o significado de fé. Primeiro, ela é uma certeza, um firme fundamento que vem ao nosso coração quando ouvimos a Palavra de Deus. Segundo ela é a prova (o documento) daquilo que não se vê. A pessoa que recebe a fé tem uma certeza de aquilo que Deus prometeu já lhe pertence e, ao mesmo tempo, essa certeza lhe dá condições de confessar que já tem a bênção, pois ela é a prova - o documento de propriedade da bênção.

Não se adquire fé orando, nem se transmite de pessoa a pessoa. Diz a Bíblia que ela vem ao nosso espírito quando ouvimos a Palavra de Deus: De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Rm 10.17)

A importância da fé - Ela é de fundamental importância. Sem ela, ninguém conseguirá nenhuma bênção. É como um caminho que abrimos para que o Senhor Deus venha operar em nossa vida: Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que buscam (Hb 11.6)

A fé é a sua sorte, a sua vida. Nunca, em hipótese alguma, a descarte. Quando alguém pregar a Palavra, ou você ler a Bíblia, fique bem atento, pois é nessa hora que o Senhor fala ao coração. Aquilo que Deus lhe mostra por meio da Palavra a revelação que faz com que você se sinta poderoso, a certeza de que certa benção é sua, tudo isso você precisa para tomar posse, e ser bem sucedido. Sem essa certeza, não adianta entrar na batalha, achando que vai vencer e que, de algum modo, Deus vai ajudá-lo. Mas, se tiver em seu coração, já pode confessar a vitória.

O exemplo de Abraão - Muito jovem o Senhor o chamou para sair da sua terra e ir para outra que Ele mostraria: Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma benção. (Gn 12.1,2) Confiando no Senhor, ele partiu, com sua jovem e bonita mulher, e peregrinou em Canaã como se fosse terra estranha. Mas ele tinha um problema: a sua mulher era estéril. No entanto, o Senhor havia dito que faria dele uma grande nação.

Os anos foram se passando e Deus não havia ainda curado a sua esposa. Certa vez, em um reino, houve um incidente: Abraão quase perdeu Sara. Com a intervenção do Senhor, ela foi-lhe restituída e o rei daquele povo contou-lhe que todas as mulheres do seu reino eram estéreis. Abraão rogou ao Senhor por aquele povo e Deus, então, curou todas as mulheres, mas a sua continuava estéril. Com a atitude de um verdadeiro servo de Deus, ele não resmungou nem murmurou; continuou crendo em Deus.

O tempo passava e nada da promessa ser cumprida. Ele estava com 86 anos e Sara com 76. Humanamente falando, era impossível serem pais. Sara teve uma fraqueza e pediu a Abraão que tivesse um filho com Hagar, sua serva, (hoje conhecida como mãe de aluguel). Sara prometeu-lhe que aceitaria o filho de Hagar como se fosse dela. Abraão cedeu e, então, nasceu Ismael, que lhe deu muito orgulho. Mas o Senhor disse-lhe que aquele não seria o herdeiro da promessa, e sim o que dele e de Sara haveria de nascer.

Abraão estava com 99 anos e Sara com 89. Do ponto de vista humano, era completamente inviável que lhes nascesse um filho. O Senhor visitou de novo Abraão e disse-lhe: Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, aparecera o Senhor a Abrão e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito (Gn 17.1). Em outras palavras, o Senhor disse: "Eu não tenho problemas. Se ainda não cumpri a promessa é por sua causa. Eu sou o Deus Todo-poderoso - Aquele que tudo pode. Acerte-se na vida. Anda em minha presença e sê perfeito e Eu farei a obra".
Abraão creu naquelas Palavras e foi tomado por uma alegria indescritível: Então, caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E conceberá Sara na idade de noventa anos? (Gn 17.17). E o Senhor Deus cumpriu a promessa.

O que permitiu a Deus cumprir a promessa? Foi a atitude de Abraão. Ele assumiu o que o Senhor havia lhe dito e não permitiu que o diabo anulasse a fé que havia no coração dele. E não enfraqueceu na fé, nem atentou para o seu próprio corpo já amortecido (pois era já de quase cem anos), nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus; e estando certíssimo de que ele tinha prometido também era poderoso para fazer (Rm 4.19-21)
Examinando a atitude de Abraão, vemos que há muito a fazer, desde o momento em que recebemos a fé até quando milagre ocorre:
1°- Ele não enfraqueceu na fé.
2º- Não atentou para o seu próprio corpo já amortecido, nem para o amortecimento do ventre de Sara.
3°- Não duvidou da promessa de Deus.
4º- Foi fortificado na fé, dando glória a Deus.
5º- Estava certíssimo de que o Senhor era poderoso para fazer o que prometera.
Em outras palavras: ele não descartou a fé. Ele se estabeleceu nela e pôde, dessa maneira, permitir ao Senhor Deus que cumprisse na vida dele o que havia anunciado.

A sua participação é importante - Nunca descarte a fé que vem ao seu coração quando você ouve a Palavra de Deus. Ela é como um ministério e sempre será um desafio. Ela é parte dEle na sua vida. Com fé, você vencerá. Ela é, em suma o que Deus fará por você e o que você faça. No dia do julgamento, você vai prestar contas da fé que o Senhor colocou no seu coração.
É você quem faz a obra

O desconhecimento de quem somos e do que podemos fazer é a causa do sofrimento de muita gente que, apesar de ser de Deus, vive derrotada, pedindo ajuda ao Senhor: O meu povo foi destruído, porque lhe faltou conhecimento (Os 4.6).

Há no livro de atos dos Apóstolos um exemplo de como alguém que não participava diretamente do ministério da Palavra foi usado pelo Senhor Deus para a realização de maravilhas: E Estevão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo (At 6.8).

Qual era o segredo de Estevão? Seria um dos privilegiados do Senhor? Não, Deus não privilegia ninguém. Posso afirmar que ele é um símbolo de cristão normal.
Esse nosso irmão do passado havia se convertido, aceitando ao Senhor Jesus como Salvador, e O servia de coração aberto, até que um dia foi chamado para cooperar no trabalho do Senhor na parte material. Sua escolha partiu dos apóstolos, que estavam sobrecarregados com a distribuição de alimentos entre as viúvas gregas e hebréias, de modo que precisavam de auxiliares para os ajudar naquele trabalho.

Chegaram à seguinte conclusão: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra (At 6.2-4).

Eles resolveram eleger pessoas para cuidar da parte material da obra de Deus, a fim de que pudessem se dedicar somente ao ministério da Palavra e da oração, pois isso é o que todo ministro do Evangelho deve fazer.
Dentre os eleitos estava Estevão que, apesar de ter sido nomeado administrador material não desprezou a vida espiritual. Serviu ao Senhor e à Sua Palavra, a ponto de se encher de fé e poder. Ele conseguiu os dois elementos que tornam uma pessoa serva operante no Reino de Deus.

A fé é definida em Hebreus 11.1 como o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem. Ninguém se enche de fé por acaso, ou por decisão particular do Senhor. A fórmula bíblica para se conseguir fé é a seguinte: A fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Rm 10.17). Pode-se afirmar que, quanto mais ouvimos a Palavra de Deus, mais adquirimos fé.

Quanto à fórmula para se receber o poder de Deus, ela também se encontra na Bíblia: Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto de Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra (At. 1.8).
Bom seria se todos fossem batizados no Espírito Santo; assim, todos teriam plenitude do poder celestial. Além de todas as bênçãos que o não-batizado perde, a Palavra diz que quem não tem o Santo Espírito não é de Deus (Rm 8.9).

Não se desespere – É possível que algum leitor, que já aceitou Jesus como Salvador, mas ainda não foi batizado no Espírito Santo, esteja pensando: “Não tenho poder algum, pois ainda não sou batizado no Santo Espírito”. Não é bem assim.
É verdade que a plenitude do poder vem com o revestimento do Espírito Santo, e isso é uma das melhores coisas que podem acontecer com qualquer filho de Deus. Mas, os que ainda não são batizados não devem deixar o inimigo engana-los, pois há uma boa notícia. Em 1 Coríntios 1.18 está escrito: Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.

Aqueles que ainda não são salvos não entendem como servimos a Deus. Para eles, é loucura a nossa dependência a Ele. Não sabem que nos sentimos em plena liberdade pelo simples fato de não sermos escravos do pecado e dos maus pensamentos. Não entendem, tampouco, que verdadeiramente somos curados; prosperamos e resolvemos nossos problemas por meio das palavras.

Tudo isso, para os que perecem, soa como loucura, insensatez, falta maturidade. Mas, para nós praticantes da fé, é o mais sensato.
Para quem crê, a palavra da cruz é o poder de Deus, independentemente da pessoa já ter sido batizada ou não no Espírito Santo. A palavra da cruz é a mensagem do Evangelho que ouvimos e abraçamos. Ela traz consigo a fé e o poder de Deus a quem lhe dá ouvidos. Claro que o inimigo se esforça para que não entendemos dessa maneira e para que vivamos afastados da realidade, pois, só assim, ele poderá continuar a nos atacar. Mas isso não deve ocorrer mais na sua vida. A partir de agora, use o poder que você possui em Cristo e exija que o diabo bata em retirada de sua vida; não permita que fique nada do que pertence a ele em você. Entenda bem: quando você deu ouvidos ao Evangelho, você recebeu a palavra da cruz, a mensagem do que foi realizado lá no calvário em favor da humanidade. Essa palavra lhe deu fé e poder necessário para que você se tornasse um vitorioso.

É você quem faz a obra - Você já tem em sua vida a fé e o poder necessários para fazer a obra de Deus. Então, realize-a agora mesmo.Voltando a Atos 6.8, vemos que Estevão fazia prodígios - coisas extraordinárias - e sinais entre o povo. O texto não diz em momento algum que Deus agia no lugar de Estevão. Quem está cheio de fé e de poder não só está autorizado a fazer o mesmo que Estevão, mas também a repetir os milagres do próprio Senhor Jesus em Seu ministério terreno, e até coisas maiores: Na verdade, voz digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque estas, porque eu vou para meu Pai.(Jo 14.12).

Todo aquele que recebe a palavra da cruz pode e deve fazer o mesmo que o Senhor Jesus fez. Quem está cheio de fé de poder está autorizado pelo Senhor a agir em Seu Nome, realizando os mesmos milagres, expulsando demônios e abençoando o povo como Ele faria se estivesse aqui em nosso meio. Isso funciona agora, aí mesmo onde você se encontra. Então, levante-se e, neste momento, tome posse da sua bênção. Repreenda o inimigo que o está perturbando, mande que o mal saia imediatamente. Não aceite dor ou enfermidade alguma em seu corpo.

Se você, agora, agir em Nome de Jesus, pode estar certo de que acontecerá tal como se fosse o próprio Senhor Jesus que estivesse agindo pessoalmente. O Nome dEle nos seus lábios tem o mesmo poder.
Não deixe de dar louvor ao Senhor.